Família

Criança é obrigada a beijar boca de colega dentro da sala de aula; a professora estava presente

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Publicado em 18/06/2022, às 09h09 por Redação Pais&Filhos


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Na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, a Polícia Civil está investigando um caso de constrangimento sexual, após uma criança contar para a mãe que foi obrigada a beijar a boca de um colega na Escola Municipal Mirandolina Ribeiro Macedo.

Em depoimento à polícia, a mãe da menina disse que os alunos do colégio foram submetidos a um tipo de jogo com um dado, que ‘mandava’ as atitudes que as crianças deveriam tomar na sala de aula a partir do que o objeto determinasse.

A mãe preferiu não revelar a identidade e contou ao G1: “A cuidadora fez uma brincadeira com uma roda com crianças em volta da mesa da professora. E, nessa roda, tinha um dado. E, nesse dado, tinha frases que o que ela jogasse, elas teriam que fazer. E, nesse dado, caiu que minha filha teria que morder um coleguinha. Ela acabou indo lá e mordeu os lábios do coleguinha.” A criança disse que teve que obedecer o que a cuidadora a mandou fazer.

Criança é obrigada a beijar colega na boca (Foto: iStock)

A mulher disse que isso não foi tudo: “A próxima foi que ela beijasse a boca do coleguinha. Ela foi lá, acabou beijando o coleguinha e acabou também mordendo o pé do coleguinha.” Segundo a denúncia da mãe, além dos alunos, estavam na sala uma professora e uma cuidadora, que é responsável por crianças portadores de necessidades especiais.

“A questão é que ela tem um irmãozinho, né? Por afetividade. Chegou a cheirar o pescoço dela. Isso que deixou, mais ainda, a gente indignado. Porque a gente, né? Ensina um cuidar do outro. Então a gente ficou sem saber. No momento, a gente ficou sem reação”, desabafou a mãe. A filha irá mudar de colégio: “Ela não vai mais estudar nessa escola. A gente vai tirar, transferir ela para outra escola.”

O caso ocorreu em uma escola municipal de Barreiras (Foto: Reprodução Divulgação)

Um inquérito foi instaurado e as pessoas envolvidas na situação serão ouvidas pelo delegado Francisco Carlos de Sá. Ele disse que se baseará no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), que determina punições quando crianças são submetidas a constrangimento, com um agravante das carícias consideradas inadequadas.

“Eu tenho relatos de que essa criança foi obrigada a beijar um outro aluno, obrigada a beijar e também a morder os pés, então olha que constrangimento? Que vexame? Então isso será rigorosamente apurado”, disse Francisco. A Secretaria de Educação do Município informou que já demitiu a cuidadora e que a professora vai passar por um processo administrativo.

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