Na última quinta-feira, 7 de dezembro, o menino de 11 anos que comeu uma lagartixa após ser induzido pela madrasta, precisou ser levado novamente para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após ter febre e mal-estar. O caso aconteceu em Formosa, no entorno do Distrito Federal, e causou revolta.
O caso aconteceu há mais de um mês e mesmo assim o menino não conseguiu se recuperar. Ele estaria 4kg mais magro após ingerir a lagartixa. Em entrevista ao R7, a advogada da mãe do garoto, Milena Garcia, contou que exames apresentaram uma infecção persistente.

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“Na quinta, ele fez vários exames e está aguardando novos resultados. Ele ainda está muito debilitado, perdeu peso, não está conseguindo ter uma boa alimentação. Alguns exames mostram que ele segue com imunidade baixa depois do episódio”, disse ela.

A advogada ainda falou que os médicos demonstram a gravidade do dano causado à criança. “A sensação é de que estão banalizando o quadro. A mãe já tinha proibido o pai de levar a criança à madrasta. E o ECA garante a proteção integral. No mínimo, o pai foi omisso, já que levou o menino para a casa da madrasta escondido e sem autorização da mãe, e os outros assumiram o risco de causar dano à criança”.
O caso
Segundo a polícia, tanto a madrasta do menino, quanto a mãe dela afirmaram que já haviam comido este prato no passado, por isso decidiram preparar para que o menino experimentasse.
“A atual sogra do pai era uma pessoa muito simples, parece que já passou fome no passado e comentou com a criança que antigamente as pessoas comiam aquilo”, explicou o delegado do caso ao G1.