Em uma operação realizada na tarde do último sábado, dia 4 de maio, agentes do 30º Distrito Policial, localizado no Tatuapé, deslocaram-se até a residência do conhecido empresário, responsável por um acidente que levou o falecimento de um motorista de aplicativo, situada na Vila Regente Feijó, zona leste da capital paulista, com o intuito de executar uma ordem judicial. O mandado de prisão, emitido na mesma tarde pelo juiz Roberto Zanichelli Cintra da 1ª Vara do Júri do Foro Central Criminal, não pôde ser cumprido visto que o empresário não foi encontrado no local, sendo assim considerado foragido pela justiça.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou ao portal UOL que as buscas continuam com o objetivo de localizar e capturar Fernando de Andrade Sastre Filho. A prisão preventiva do empresário havia sido decretada na noite anterior, sexta-feira 3 de maio, pelo desembargador João Augusto Garcia da 5ª Câmara de Direito Criminal. A decisão se baseou no entendimento de que existe risco de reiteração de condutas por parte do réu, considerando seu histórico e evidências de comportamento imprudente.
A defesa do empresário, responsável pela condução de um Porsche, anunciou na sexta-feira, que pretende recorrer da decisão judicial. Em nota, os advogados argumentam que as medidas previamente aplicadas, como a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a proibição de contato com as testemunhas, seriam suficientes. Eles classificam a prisão preventiva como “desproporcional”, destacando o esforço em cumprir com as determinações judiciais.
Além disso, seu advogado Jonas Marzagão declarou a UOL, que seu cliente “não tem condições de ir para um presídio normal”.
Motorista da Porsche é preso por desembargador
Em uma decisão no judiciário paulista, o desembargador João Augusto Garcia, integrante da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), determinou a prisão imediata do jovem empresário Fernando Sastre Filho, 24 anos. Sastre Filho é acusado de provocar um trágico acidente de trânsito que resultou na morte de um motorista de aplicativo, após dirigir seu Porsche embriagado e em alta velocidade pelas ruas da capital.

A medida adotada pelo TJSP atende a um recurso apresentado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), que solicitou a prisão preventiva do empresário, argumentando a necessidade de sua custódia para assegurar o avanço das investigações. Anteriormente, pedidos similares haviam sido negados por juízes de primeira instância.