Neste Dia Mundial da Pólio, celebrado em 24 de outubro, especialistas reforçam um alerta urgente: a poliomielite, doença que o Brasil eliminou há mais de três décadas, pode voltar a circular caso a vacinação infantil continue abaixo da meta segura. Atualmente, com apenas 80% de cobertura vacinal, o país corre o risco de ver o vírus reaparecer.
Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, o vírus da poliomielite ainda circula em alguns países e, portanto, nenhuma nação está totalmente livre do risco. Por isso, manter as vacinas em dia é essencial para garantir que o Brasil continue protegido e livre da doença.
Poliomielite: uma ameaça que ainda preocupa
A poliomielite é uma doença viral grave que, infelizmente, ainda preocupa autoridades de saúde no mundo inteiro. O vírus atinge principalmente crianças menores de cinco anos, podendo causar paralisia permanente e até a morte. Além disso, ele é altamente contagioso e se espalha facilmente por contato com fezes ou secreções de pessoas infectadas.
Embora o Brasil tenha eliminado a poliomielite desde 1989 e as Américas tenham recebido o certificado de erradicação da OMS em 1994, o risco permanece. Enquanto houver transmissão ativa do vírus em outros países, a ameaça de reintrodução continua existindo. Dessa forma, a vacinação é a principal barreira de proteção coletiva.
Dia Mundial da Pólio reforça a importância da vacinação
O Dia Mundial da Pólio é celebrado anualmente em 24 de outubro e foi criado para homenagear Jonas Salk, o cientista que desenvolveu a primeira vacina contra a poliomielite. Desde então, a data passou a simbolizar o poder da ciência e da cooperação internacional. Além disso, ela lembra que o vírus só será completamente erradicado com o compromisso contínuo da vacinação em massa.
Segundo a OMS, os casos de poliomielite no mundo caíram mais de 99% desde 1988. No entanto, enquanto houver crianças não vacinadas, há risco de retorno. Por isso, campanhas de conscientização são fundamentais para reforçar a confiança da população na imunização, um gesto simples que salva vidas.
Cobertura vacinal no Brasil ainda está abaixo do ideal
De acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), o Brasil registrou em 2025 uma cobertura de 80% para a vacina contra a poliomielite em crianças menores de um ano. Apesar de representar uma leve melhora em relação aos anos anteriores, o número ainda está abaixo da meta de 95% considerada segura para evitar surtos da doença.
Por outro lado, o país já demonstrou ser capaz de atingir índices exemplares no passado. Segundo a Dra. Luiza Helena Falleiros Arlant, médica coordenadora do Departamento de Pediatria da Universidade Metropolitana de Santos, “cada criança sem imunização é uma porta aberta para o retorno da pólio”. Portanto, a conscientização dos pais é essencial para reverter esse cenário.
Vacinas contra poliomielite são seguras e gratuitas
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente a vacina inativada poliomielite (VIP), aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforço aos 15 meses. Essa versão utiliza o vírus inativado, o que significa que não há risco de causar a doença. Além disso, ela garante imunidade duradoura e é amplamente recomendada por especialistas.
Na rede privada, há ainda vacinas combinadas, como a hexavalente acelular, que protege contra poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b. Dessa maneira, as famílias têm diferentes opções seguras e eficazes para manter as crianças protegidas. O importante é não adiar a imunização.
Zé Gotinha e a memória de um país imunizado
O personagem Zé Gotinha tornou-se, ao longo das décadas, um símbolo da luta contra a poliomielite e da confiança nas vacinas. Criado nos anos 1980, ele ajudou o Brasil a se tornar referência mundial em campanhas de imunização e a conquistar o título de país livre da pólio. Além disso, o personagem é lembrado por despertar empatia e engajamento nas famílias.
Hoje, o retorno do Zé Gotinha às campanhas de vacinação representa um resgate da esperança e da união nacional. Ao lembrar que o Brasil já venceu a poliomielite, ele também reforça que a continuidade da vacinação é o único caminho para manter essa conquista. Assim, proteger as crianças é preservar nossa história.
Vacinar é proteger o presente e o futuro
Mais do que uma data simbólica, o Dia Mundial da Pólio é um chamado à responsabilidade coletiva. Vacinar é um ato de amor, solidariedade e compromisso com o futuro. Além disso, é a forma mais eficaz de garantir que a poliomielite nunca mais volte a fazer parte da realidade brasileira.
Segundo especialistas, o vírus não reconhece fronteiras e pode se espalhar rapidamente onde há falhas na imunização. Por isso, manter o esquema vacinal em dia é proteger não apenas os filhos, mas todas as crianças do país. Dessa forma, o Brasil pode continuar sendo exemplo de superação e prevenção.
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