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Início Família

Divórcio na gravidez: “decidi, quando dei à luz ao meu filho, que não seria uma vítima”

Por Redação Pais&Filhos
18/07/2018
Em Família

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Ser mãe solteira ainda é um tabu, mesmo nos dias de hoje. Se criar um filho a dois já é difícil, imagina o trabalho que deve ser cuidar de uma criança sozinha. Agora, imagina três? Pois é, essa é a vida da Alyssa Shultis, uma mãe que recebeu o pedido do divórcio enquanto estava a espera do seu terceiro filho. Leia a história dela e, assim como a gente, emocione-se:

“Meu ex-marido pediu o divórcio quando eu estava grávida de seis meses do meu terceiro filho. Ele me contou que deu entrada na papelada via mensagem enquanto estávamos em férias com a família no Havaí. Segundo ele, eu estava louca e precisava de ajuda.

Ele limpou nossa conta corrente, mudou meu limite de gastos em nosso cartão de crédito para 200 dólares e me disse que ele iria pegar a guarda dos nossos filhos. Ele e sua mãe difamaram meu nome entre nossos amigos e bairro. Felizmente eles não acreditaram, já que me conheciam bem o suficiente para ver que minhas ações se alinhavam com minhas palavras.

Eu poderia entrar em detalhes sobre quais táticas ele usou durante nossa separação para me intimidar e me controlar. Eu poderia compartilhar uma lista de incidentes que ocorreram entre o momento em que ele pediu o divórcio e o momento em que dei à luz ao nosso filho e sei que muitos deles fariam seus olhos se arregalarem, seu queixo cair e você iria querer me dar um abraço virtual por pena. Mas eu não vou fazer isso.

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Mesmo que fosse uma narrativa mais fácil para mudar minha mágoa e raiva e culpar esse homem, decidi, quando dei à luz meu filho há dois anos, que não seria uma vítima. Ser deixada enquanto eu estava grávida não é o auge da minha vida. Criar três meninos para serem homens fortes que vão amar, respeitar e ser carinhosos com as mulheres – e todos e qualquer outra pessoa com quem se relacionem ou tenham um relacionamento – é o meu propósito.

Quando descobri que teria meu filho sozinha, tornei-me reativa e frenética. Eu agredi verbalmente este homem que uma vez se levantou na frente dos outros e declarou seu compromisso vitalício comigo e com o nosso casamento. Explodi. Passei muitas noites pesquisando termos como “ter um bebê sozinho” e “criar um recém-nascido sozinho”. Eu senti uma onda tão intensa de pânico que minhas emoções acabaram fechando e eu me desconectei delas e entrei no modo robô, porque é mais fácil não sentir nada do que sentir tudo de uma vez, certo?

Foi assustador dirigir ao hospital quando tive falsas contrações às 36 semanas. Eu sou filha única. Minha mãe morreu de câncer pancreático quando eu tinha 22 anos. Naquela noite, meu pai veio para cuidar dos meus dois meninos e eu nunca me senti tão sozinha. Chorei naquele quarto do hospital enquanto esperava que a enfermeira encontrasse o batimento cardíaco do meu filho e me assegurasse de que ele estava bem.

Fui capaz de parir meu filho com minhas duas melhores amigas no quarto do hospital em vez do pai do meu filho? Claro que sim. Elas eram hilárias. A imagem das duas sentadas no sofá e bombeando o leite materno para seus bebês que estavam em casa enquanto todas nós contávamos piadas sobre o quão absurdo tudo isso era, é uma das memórias mais queridas da minha vida.

Foi doloroso receber uma mensagem de texto na tarde que eu dei à luz que dizia: “você é uma merda”, porque eu não estava respondendo às mensagens do meu ex-marido, já que estava muito ocupada cuidando do novo bebê. Mesmo que eu estivesse em com o nível de endorfina alto e abraçando um doce pacote de amor, aquela mensagem foi horrível.

Eu queria desistir muitas vezes. Eu achava que meus filhos estariam melhor se eu morresse. Eu realmente acreditava no que meu ex-marido havia me dito: de que eu era louca, um problema na vida de todos e que se eu fosse embora ou morresse, todo mundo ficaria feliz. Mas, agora? Eu sou uma mulher segura, forte e inteligente. Eu tenho um diploma universitário. Eu viajei ao redor do mundo. Meus pais eram CEOs e deram fortes exemplos de liderança. Eu não sei como eu permiti que alguém entrasse daquela maneira na minha cabeça.

Eu frequentava a terapia uma vez por semana. Às vezes duas. Eu encontrei um grupo de apoio semanal. Adormecia com meditações do YouTube todas as noites. Eu encontrei um advogado muito bom, que assumiu o estresse associado ao divórcio. Eu me reunia com amigos pelo menos duas vezes por semana e deixei que eles me ajudassem mesmo quando tudo que eu queria era sumir. Eu me forcei a notar coisas, a me sentir conectada.

O processo do divórcio acabou há um ano e meio. Era caro e desagradável e eu ainda tenho raiva do meu ex-marido quando somos obrigados a trocar mensagens sobre nossos filhos. Mas agora me concentro no que posso controlar, porque certamente não posso controlá-lo.

Então eu faço pequenas coisas. Eu pergunto ao meu mais velho três coisas todas as noites: “como você foi gentil hoje? Como você foi corajoso hoje? Por que você é grato?”. Espero que eu esteja influenciando meus filhos para o bem, mostrando atos de compaixão e consideração. Quando meu caçula de dois anos tira a fralda e orgulhosamente faz xixi no chão e olha para mim e ri, eu o pego, o levo para o banheiro e rio também. Quando meu filho do meio, de três anos, pergunta ao meu “porquê” pela enésima vez, eu sorrio e tento explicar as respostas para suas importantes perguntas em termos de bebês. E quando meu filho de oito anos tem seus sentimentos feridos na escola por palavras indelicadas, eu digo a ele que tudo o que ele pode controlar é sua reação e seu comportamento e lembro-lhe que ele é incrível e amado.

Se você, em algum momento da vida, se encontrar em uma situação semelhante ou algo pior, por favor, entre em contato com outras pessoas. Encontre suporte. Entre na terapia. Fale sobre seus medos abertamente e sem hesitação ou medo de julgamento. Peça por ajuda. Medite. Faça caminhadas e saia. Chore quando você precisar, porque isso significa que você é humano e deveria se orgulhar disso.

Eu realmente acredito que é nossa reação natural ajudar os outros e uma vez que eu compartilhei meus medos e minha dor, algumas pessoas se reuniram em torno de mim e me levantaram quando eu não podia fazer isso sozinha.

Ser mãe solteira é o trabalho mais difícil que já fiz. Mas quando eu vejo meu filho mais velho segurando a porta aberta para os outros, meu filho do meio dando um abraço em seu amigo ou meu filho mais novo sorrindo de orelha a orelha, meu coração fica cheio e me orgulho de estar criando esses três meninos. Hoje eu tento viver minha vida com franqueza, graça e encontrar humor em meus erros cômicos ao longo do caminho. Em vez de focar na dor, desloco minha atenção para as coisas boas”.

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Tags: DesenvolvimentoFamíliaMãe Também é Gente
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