
A pandemia causada pelo novo coronavírus trouxe a necessidade de que os testes usados por profissionais da saúde sejam os mais eficazes possível. Acontece que atualmente existe dois tipos de teste. Um pode demorar até 7 dias para a sair o resultado e outro apenas 15 minutos. Mas por que essa diferença?
Os testes utilizados para checagem do vírus no corpo humano podem ser de dois tipos: PCR e o Imunomonocromatografia. O método que é o mais comum nos hospitais brasileiros é o PCR, que apesar de demorar mais, acreditasse ser o melhor.
O PCR é feito a partir do uso de um cotonete que coleta ‘traços’ do vírus pelo nariz ou faringe. Na coleta é possível identificar a sequencia do vírus e quando comparada com o Covid-19 é fácil reconhecer se é o mesmo. Ou seja o teste que foi disponibilizado pela Fundação Oswaldo Cruz, é o mais recomendado por apresentar menos chances de falhas.
O Imunomonocromatografia é a mais nova tecnologia que consegue identificar o vírus em até 15 minutos. O teste que já está sendo aplicado em países como França, Itália e Alemanha, apresenta uma coleta diferenciada a partir uma amostra do sangue com uma picada no dedo. O sangue é misturado com reagentes que indicam a presença de um anticorpo produzido pelo ser humano depois de infectado.
Apesar dos dois tipos serem indicados para testar os casos de suspeita de coronavírus, em São Paulo e no Rio de Janeiro foi decidido que os testes seriam feitos somente nos pacientes que apresentem um quadro grave de saúde.