Essa história começou quando Michael Simpson, um britânico que trabalhava em uma empresa multinacional, foi morar a trabalho na China conheceu e casou com a chinesa Weiwei Fu. As crianças, Jack, de 8 anos, e Alice, de 6, são fruto do casamento deles que, depois de alguns anos acabou.
Segundo um inquérito, a mulher esfaqueou Michael até a morte durante uma “discussão acalorada” sobre o divórcio bastante difícil. O caso aconteceu no apartamento da família em Xangai e outra mulher que também estava no local foi ferida. Segundo informações da BBC o casal já vivia em casas separadas há um ano, mas Weiwei não aceitava a separação. As crianças passavam mais tempo com o pai.
Enquanto a mãe cumpre prisão perpétua, os avós paternos brigam na justiça pela guarda das crianças. Mas essa luta não tem sido fácil. Segundo a reportagem, os juízes da China estavam “pressionando muito” para que eles aceitassem um acordo que prevê a separação de Jack e Alice. Depois de dois anos de batalha, eles aceitaram o acordo para levar a menina para o Reino Unido com eles, o que significa que o menino deve ficar com os avós maternos em uma cidade da China. “Perder Michael deixou um buraco na nossa família. Se tirassem as crianças de nós também é como se destruíssem a família inteira”, Ian, o avô disse à BBC.

Além disso, o casal também concordou em pagar o valor de 10 mil libras (algo como R$ 49 mil) como compensação financeira para a família materna. “Nós não tínhamos muitas opções. A família nos deixou vê-los uma vez em 21 meses que ficamos na China”, eles disseram. “Não podemos ligar para eles, enviar presentes, mandar cartões… Eles não falam com a gente”, desabafaram.

Eles chegaram a oferecer dinheiro e o que chamam de “perdão oficial”, que reduziria a condenação de Weiwei, mas mesmo assim, não houve acordo.
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