Os profissionais da escola particular da Zona Leste de São Paulo, que estão sob investigações criminais após prenderem alunos em uma espécie de “camisa de força”, são suspeitos de darem remédios às crianças e aos bebês, sem a autorização prévia dos pais. Essa acusação contra a escola infantil Colmeia Mágica, veio por meio do inquérito policial.
Segundo as investigações, os profissionais da escola davam Dipirona e outros medicamentos analgésicos, para que as crianças se acalmassem e conseguissem dormir. No momento, a diretora da escola teve a prisão decretada pela Justiça de São Paulo, porém, ainda não foi localizada. Mas, segundos os advogados de defesa da mulher, eles sabem onde ela está. E, ainda afirmam que, por hora, ela não se apresentará à nenhuma instituição judicial.

Até agora, a Polícia Civil já ouviu cerca de 22 pessoas, entre funcionários, professores, pais de alunos e responsáveis pela escola. Além disso, a auxiliar de limpeza e a irmã da diretora também são investigadas pelos crimes cometidos contras os menores de idade. A polícia tem até o dia 20 de abril para encontrar a diretora.
Entenda o caso
Um pai de uma das crianças que foi vista sendo amarrada com uma camisa de força em um vídeo, contou em entrevista ao G1, que o filho tem comportamentos diferentes após esse episódio na escola infantil Colmeia Mágica. Leonardo Duarte, de 25 anos, afirmou que a criança não deixa mais que os pais coloquem um lençol em cima dele.
A diretora e proprietária da escola, Roberta Regina Rossi Serme, 40 anos, afirmou em depoimento, segundo o G1, que as imagens que mostram as crianças amarradas foram gravadas no banheiro ao lado de sua sala, mas nega ter amarrado ou dado ordens para isso.
“Nunca tínhamos entendido o porquê. Quando a gente colocava um lençol em cima dele para ele dormir, ele começava a se debater todo”, contou o pai do bebê amarrado. “A gente pensava: ‘Nossa, mas por que ele faz isso? Será que é hiperativo?’”, disse o pai. Leia a matéria completa aqui.