Vilma Nascimento, ex-porta bandeira da Portela, foi vítima de uma prática racista no Aeroporto Internacional de Brasília. O caso aconteceu nesta última terça-feira, 21 de novembro e foi registrado por sua filha que filmou o momento em que a mãe teve que permitir que a bolsa fosse revirada por um segurança do local para provar que não estava furtando nada.
Conhecida como a Cisne da Passarela, é considerada por muitos fãs da escola de samba como a maior porta-bandeira da história da Portela. Sua estreia aconteceu quando tinha apenas 13 anos de idade.

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Vilma estava em Brasília justamente para ser homenageada no dia da Consciência Negra e inaugurar uma exposição aberta em sua homenagem. “Eu, negra, esta lá no Congresso, os deputados todos lá me aplaudindo, vindo falar comigo, me beijando, agradecendo por eu estar lá. Foi lindo mesmo. E depois eu passar por essa vergonha no aeroporto”, disse ela ao G1.
Abordagem
Em relato feito via Instagram, Danielle Nascimento, filha de Vilma, afirmou que antes de sua mãe, ela também foi abordada pela segurança da loja Dufry, acusada de pegar um produto e não realizar o pagamento, anteriormente ela já havia comprado chocolates para o filho e o marido no mesmo local.

Vilma e sua filha haviam voltado a loja para comprar um refrigerante. A segurança recebeu uma orientação no rádio para que olhasse a bolsa da mãe, com a abordagem acontecendo no meio da loja, na frente de outros clientes.
No vídeo, é possível ouvir Danielle dizendo para a mãe “não falar nada e fazer o que ela (segurança) estava pedindo.”









