A apresentadora Angélica ganhou uma baita homenagem neste domingo, 19 de novembro, no “Domingão com Huck”, da TV Globo. A esposa do apresentador Luciano Huck vai completar 50 anos no dia 30 de novembro, e a família decidiu fazer uma surpresa especial durante o programa.
Entre as manifestações de amor e carinho, a que mais chamou a atenção e emocionou a todos foi a homenagem que Eva, de 11 anos, fez para a mãe. Vestida de Fada Bela – personagem icônica vivida por Angélica há mais de 25 anos, no programa Caça Talentos – a caçula do casou roubou a cena ao dançar e cantar no palco, sem nenhuma timidez.
“Teve papai babando no ensaio. Como não babar com a princesa Eva?”, disparou Luciano Huck. Eva contou que adorou fazer a surpresa para a mãe, e que ela e o pai precisaram mentir para Angélica ao dizerem que estavam indo para aula de balé, quando, na verdade, o pai estava levando a filha para ensair a homenagem na TV Globo.
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“Você sabe que a Fada Bela é muito especial para mim. É a realização de um sonho ver meus filhos vivendo um pouco da minha história. Logo depois que eles nasceram, eu não fazia mais programa infantil. Será que eles iam gostar de me ver assim? Acho que sim. Eu te amo muito, filha. Que você seja muito feliz em tudo o que quiser fazer na sua vida”, disse Angélica, emocionada.
Ela e Huck também são pais de Joaquim, de 18 anos, e Benício, de 16 anos, que mandaram uma mensagem especial de aniversário para a mãe e ainda estiveram no palco do programa, junto de outros convidados e amigos de Angélica.
Mãe feminista
Em setembro deste ano, a apresentadora Angélica contou pela primeira vez durante uma entrevista como sua relação com o feminismo mudou a partir do nascimento da filha mais nova.
Durante a conversa, Angélica explicou como lidou com amadurecimento ao longo dos anos, já que iniciou sua vida pública ainda na infância. Prestes a completar 50 anos, ela declara que não trocaria o momento atual pela juventude: “Estou muito mais segura, muito mais feliz”, disse ela em um trecho da entrevista à Quem.
Ao falar sobre a família, especialmente da filha, Angélica relembra como sua visão sobre o movimento feminista também se modificou com esse amadurecimento. “Eu não praticava [o feminismo]. Acho que todas nós somos feministas. A gente tem que saber praticar isso e saber de que forma é. Porque… O que é feminismo? É sair por aí agredindo os homens? Não! É você lutar por direitos iguais, pelas coisas que você acredita, ter a oportunidade de trocar com outras mulheres”, expõe a apresentadora.
E em seguida, destaca que o nascimento da filha foi importante para que ela se atentasse a causa feminista, e inclusive, se inspirar para falar sobre o assunto. “Eu acho que passei a me considerar feminista depois que a minha filha nasceu, porque comecei a vê-la. Ter essa energia feminina dentro de casa é diferente. E comecei a ver o quanto queria um mundo mais asfaltado para ela. As coisas que passei, que vivi, não quero que ela viva. Como é que faço isso? E aí acho que a Mina [portal de Angélica sobre bem-estar] também veio muito disso, desse meu desejo de ter um mundo mais igualitário para as mulheres”, pontuou Angélica.
