Amostras de molho de tomate da marca Fugini, recolhidas em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foram submetidas a uma perícia pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), que concluiu nesta terça-feira, dia 16 de maio. O resultado revelou a presença de fungos e ovos de parasitas no produto.
Anteriormente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia proibido a Fugini de fabricar, comercializar e distribuir seus produtos, porém, essa decisão foi suspensa em abril. A empresa também está sendo investigada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul por suspeita de crime contra as relações de consumo.

Em resposta ao contato do G1, a Fugini informou que não teve acesso a nenhum laudo relacionado ao procedimento mencionado. O inquérito da Polícia Civil sobre o caso está previsto para ser concluído ainda neste mês, e os responsáveis pela empresa serão convocados para prestar depoimento nos próximos dias, de acordo com a delegada Jeiselaure de Souza.
A delegada explica que o resultado da perícia comprova a contaminação dos molhos por fungos e ovos de parasitas, tornando-os inadequados para consumo humano, uma vez que podem estar associados a bactérias e produzir toxinas prejudiciais à saúde. Foram analisadas três amostras do molho de tomate, cada uma delas proveniente de mercados, lotes e apresentações diferentes, mas todas apresentaram a presença dos mesmos fungos e ovos de parasitas, conclui a delegada.

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