Em São Paulo aconteceu a cirurgia de separação das gêmeas siamesas Sara e Eloá, que nasceram unidas pelo tórax e também tinham ligação por meio de algumas veias ligadas ao coração, o que tornou o processo cirúrgico delicado. As meninas são naturalmente de Rondônia, e puderam voltar ao estado apenas após a estabilização do quadro de saúde.

A cirurgia aconteceu em 2020, e foi realizada por uma equipe médica do InCor, Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Na operação foram envolvidos 40 profissionais de saúde, e um dos pontos mais fundamentais foi o uso de impressão 3D, que permitiu à equipe visualizar a situação das meninas.
“Primeiro analisamos a perspectiva de sobrevivência das crianças. Precisávamos saber se elas iriam respirar, ser entubadas e se conseguiriam sobreviver fora do útero da mãe. Começamos com uma tomografia, que nos deu uma ideia a respeito da anatomia e se era possível essa separação” comentou o diretor da Unidade de Cirurgia Cardíaca Pediátrica da InCor, Marcelo Jatene.

Após a operação, Eloá precisou permanecer na Unidade de Terapia Intensiva com a mãe, até que o quadro de saúde fosse estabilizado, enquanto Sara voltou para Rondônia com o pai. Atualmente, elas continuam sendo acompanhadas pelos médicos, porém de forma mais distante. Os pais compartilham no Instagram pessoal atualizações da vida das meninas, que aparentam estar cada vez mais saudáveis.
Assista agora o POD&tudo com Marcos Piangers e Ana Cardoso! Em um bate papo muito divertido, eles falam da estreia do filme “O Papai é Pop”, inspirado no best-seller de Piangers, interpretado por Lázaro Ramos e Paolla Oliveira, que estreia no próximo dia 11 de agosto.