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Início Família

Guerreira! Mulher conta como foi vítima de tráfico humano com as filhas

Por Redação Pais&Filhos
19/09/2022
Em Família
Mulher sofreu abusos dentro e fora de casa

Mulher sofreu abusos dentro e fora de casa iStock

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Luana Maciel, passou por diversos sofrimentos durante a vida, desde ter que lidar com a mãe que recebeu diagnóstico de transtorno de personalidade narcisista e o pai que foi diagnosticado com transtorno de bipolaridade teve que enfrentar desafios dentro e fora de casa: “Nasci em Brasília e fui criada no entorno do Distrito Federal. Na infância, eu e minha irmã, dez anos mais velha, vivemos muitas situações de violência doméstica e abuso. Minha mãe foi diagnosticada com transtorno de personalidade narcisista e meu pai com transtorno bipolar. Eles nos agrediam demais, a convivência não era nada fácil. Minha irmã passou a viver com nossos tios em uma época e eu muitas vezes era obrigada a correr para casa dos vizinhos, em busca de socorro.”, contou Luana.

Além de ter que lidar com problemas familiares, ela também passou por problemas para conseguir abrigo e estudos: “Fui molestada dos seis aos 14 anos pelo marido de uma amiga da minha mãe que me ofereceu abrigo. Quando eu contava para minha mãe ela não acreditava, dizia que era tudo mentira minha. Eu sempre saía em desvantagem, era a filha ‘rebelde’ na visão de terceiros. Cheguei ao ponto de passar dias em um orelhão, ligando para várias pessoas e perguntando quem poderia assinar a minha matrícula na escola porque minha mãe não dava a mínima se eu iria estudar ou não”, relatou ela.

Mulher sofreu abusos dentro e fora de casa
Mulher sofreu abusos dentro e fora de casa (Foto: iStock)

As dificuldades de Luana, infelizmente, não pararam por aí: “Aos 17 anos, já muito atrasada nos estudos, passei a frequentar o supletivo. Uma noite, voltando da aula, fui estuprada. Por vergonha e medo, não contei a ninguém o que aconteceu. Mas três meses depois, descobri que estava grávida. Desabafei com a mãe de uma amiga, que se compadeceu da minha situação e me levou para fazer aborto em uma clínica clandestina. Isso quase me levou à morte. Tive muitas complicações e fui parar no hospital para fazer uma cirurgia. E o que eu mais temia aconteceu.

Minha mãe foi chamada ao hospital e fui agredida por ela. Até policiais foram chamados para conter a briga e sem o mínimo de treinamento ou discrição, me humilharam na frente de todos. A segurança do hospital permitiu que minha mãe me agredisse fisicamente, todos diziam que era “uma safada e vagabunda por ter engravidado”, contou Luana.

Como tentativa de melhorar de vida, casou-se com 17 anos, o parceiro dela era da igreja, mas o relacionamento foi muito tóxico e abusivo para ela, que teve que deixar os estudos e o trabalho por conta das agressões. Luana teve duas filhas, a mais velha, nascida em 2002 e a mais nova, nascida em 2010. Após sofrer muito nesse relacionamento e sem apoio de amigos conseguiu o divórcio  após 10 anos de casamento. Em 2014 conseguiu uma proposta de emprego nos Estados Unidos, mas ao chegar lá percebeu que ela e as filhas foram vítimas de tráfico: “Por várias vezes, eu esperava que um dos traficantes fosse dormir e tentava fazer algum contato, sempre em vão. Uma vez, em uma única chance, consegui ligar para o consulado brasileiro e consegui deixar metade de uma mensagem de voz para eles, que era a única opção que eu tinha disponível, mas o traficante acabou acordando e me flagrou. Perdi o que eu achava que era a minha única chance de ser salva daquele inferno.”, explicou Luana.

LuLuana ao casar-se mas lidou com um casamento tóxico e abusivo por 10 anos
Luana acreditava que teria uma melhora de vida ao casar-se mas lidou com um casamento tóxico e abusivo por 10 anos(Foto: Getty Images)

Após nove meses vivendo isso, ela junto com as filhas e outros prisioneiros conseguiram fugir: “As ameaças eram constantes, principalmente, contra a vida das crianças. Um verdadeiro martírio. Foram nove longos meses presas em cárcere privado. Até que um dia todos os caras que vigiavam a casa foram para um funeral e tivemos a chance de fugir. Éramos nove prisioneiros – sete crianças e dois adultos ali”. Depois de ficarem muito tempo desabrigadas e sem apoio de autoridades, inclusive passando por frio e fome nas ruas dos Estados Unidos, conseguiu apoio na Rede Nacional de Tráfico Humano dos Estados Unidos, que deram todo o suporte necessário para Luana e as filhas: “ A instituição me ajudou com moradia e a regularização do meu status imigratório. Meu caso foi fechado pela polícia local que alegava ‘pouca evidência’. Por fim, depois de quase oito anos, o caso foi reaberto, mas o traficante não foi preso até hoje. Já ouvi dizer que ele traficou mais três brasileiras e ainda está por aí atuando com sua quadrilha. Por alguma razão que desconheço, todas as vezes que o caso vai para a promotoria, volta para investigação. Tenho lutado muito e perturbado diferentes autoridades para processar essas pessoas”, contou em depoimento a Kizzy Bortolo.

Luana Maciel história do tráfico humano
Luana Maciel conta a história do tráfico humano e como lida com isso (Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal)

Atualmente, Luana vive nos Estados Unidos e nunca mais voltou para o Brasil, em 2020 recebeu visita da mãe, as filhas trabalham e ela casou-se novamente e comprou uma casa própria: “Estou agora focada em me especializar com foco em resolução de conflitos, sou voluntária na advocacia em defesa das mulheres imigrantes contra a violência doméstica e contra o tráfico humano. Me tornei uma sobrevivente de tráfico humano e da violência contra a mulher em vários aspectos, por isso tenho sede de justiça. Acredito que a educação em violência doméstica e em tráfico de pessoas ajudaria muito a prevenir e a fazer justiça para o que muitos por aí fora ousam dizer que foi ‘uma escolha’. Eu não escolhi ser traficada e violentada.”, finalizou Luana.

Assista agora ao POD&tudo, o podcast da Pais&Filhos, com Betho Fers e Erick Silva!

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