Além dos cachorros, os gatos são um dos pets mais queridos das famílias brasileiras. Para você ter ideia, uma pesquisa realizada pela Royal Canin, feita durante a pandemia, mostrou um aumento de 30% de felinos nos lares aqui no país. 16% desses novos donos são pais de pets de primeira viagem, ou seja, alguns cuidados são desconhecidos e importantes para prevenção das doenças nesses animais.
Esse assunto é fundamental para a qualidade de vida, já que os gatos podem apresentar uma série de doenças conforme a idade for avançando. Segundo a médica-veterinária e coordenadora de comunicação científica da Royal Canin, Dra. Priscila Rizelo, filha de Clary e Walter, as mais frequentes são a obesidade, as afecções urinárias (cistite, cálculos urinários, obstrução urinária), a doença renal (1 a cada 3 gatos acima de 10 anos pode desenvolver doença renal) e as doenças infecciosas, como a FIV (vírus da imunodeficiência felina) e a FeLV (leucemia viral felina).
Se descoberto o diagnóstico correto com antecedência, os riscos podem diminuir de um agravamento da doença. “Os gatos são especialistas em esconder sintomas e demoram para demonstrar claramente quando algo não está bem com a saúde. Isso faz com que os sinais iniciais de muitas doenças não sejam facilmente identificados pelo tutor. Por esse motivo, as consultas de rotina são fundamentais durante todas as fases de vida dos gatos, mas são ainda mais importantes durante o processo de envelhecimento, acima dos 12 anos de idade”, explica Priscila.
Pensando nisso, a própria Royal Canin se juntou com a Turma da Monica para enfatizar sobre a saúde preventiva dos felinos. Juntos, criaram uma história onde Mingau e Magali protagonizam cenas em quadrinhos e indicam que os leitores levem seus gatos aos Médico-Veterinário. A ação faz parte da terceira edição da campanha Meu Gato No Vet. Além disso, a temática aborda que existe, sim, maneiras de tirar o pet do conforto de casa sem estressar o animal e o dono. Para saber mais, é só clicar aqui.
É importante ressaltar que as principais doenças que citamos no começo da matéria não afetam humanos. São chamadas de zoonoses, ou seja, não são transmitidas dos gatos para os adultos e nem para as crianças. “Outras doenças transmissíveis como a raiva ou as verminoses, por exemplo, são de fácil prevenção quando prestamos os cuidados de saúde regulares aos gatos por meio da vacinação ou de protocolos de vermifugação prescritos pelo médico-veterinário”, pontua a médica.
Além de fazer bem para a família, ter um pet em casa requer muita responsabilidade. Segundo a pesquisa realizada pela Royal Canin o aumento foi expressivo, ou seja, é preciso saber que os animais farão parte das nossas vidas para sempre. Infelizmente existem casos de abandonos e o que preocupa é que após o fim da pandemia e com o retorno de atividades normais do dia a dia, isso possa acontecer ainda mais.
“Há sim uma preocupação de como será a volta ao trabalho presencial e a rotina dos tutores com a flexibilização das medidas pois, infelizmente, muitas famílias que decidiram adquirir um pet no impulso do isolamento social não consideraram a responsabilidade e comprometimento necessários para os cuidados do animal. A decisão por adquirir um pet sempre deve envolver planejamento e a reflexão de que este é um compromisso de longo prazo, considerando que o pet vai viver muitos anos junto com a família e vai precisar de atenção, alimentação de qualidade e cuidados com a saúde durante toda a vida”, finaliza Priscila e a Pais&Filhos assina embaixo.