Nesta semana, o filho de Joelma, Yago Matos, comentou sobre uma briga que teve com a mãe sobre o padrasto, Ximbinha, após decidir morar com ele. “Vim morar em Belém a trabalho e não deixei de seguir minha mãe. Eu fui bloqueado. Não estou brigado com ela, mas também não vou escolher lados, ambos são os meus pais. Se eles têm problema entre eles, eles que se resolvam. Preguiça desses problemas de família”, desabafou.
A cantora, de 46 anos, que também é mãe de Yasmin e Natália, já comentou em outras ocasiões sobre a motivação para se separar do ex-marido e dupla, com quem formava a Banda Calypso: agressão e traições, deu mais informações sobre o caso.
Ela disse em entrevista à Quem que sempre tentou esconder da família a briga entre o casal, mas optou por acabar com o relacionamento quando saiu do controle: “Aconteceu no início comigo. Bem no início e no final do meu relacionamento. Mas quando começou a afetar os meus filhos, eu decidi que isso não podia mais acontecer”.
Na sequência, Joelma comentou que o trabalho servia como um refúgio: “Eu aguentava, porque ali eu me refazia, me renovava, me reinventava. E isso me segurou muito na relação”, e entende que o tempo na estrada por conta dos show, permitiu que os filhos não percebessem a situação.
“Quando meu filhos presenciaram (a agressão por parte de Ximbinha), foi a gota d’água. Aí, tomei a decisão e foi a melhor coisa que fiz para não deixar acontecer com eles, o que aconteceu comigo”, acrescenta.
Durante a conversa, a cantora também falou sobre o preconceito que sofreu no início da carreira por vir do Belém do Pará e conta que foi um processo até se orgulhar das origens: “Acho que sou privilegiada por ter nascido naquele lugar lindo. Era muito feliz. Fui criada na rua com toda liberdade, me sentia um passarinho fora da gaiola. Para mim, estava no melhor lugar do mundo”.
Joelma também contou sobre as influências da família: “Essa força vem da minha bisavó, Cantiliana, avó, Raimunda, e minha mãe, Maria de Nazareth. As histórias delas foram se repetindo e todas foram abandonadas pelos maridos”, e na sequência reforçou a necessidade de falar sobre a violência contra a mulher: “A pandemia só foi o estopim. Por isso, a importância de denunciar”.