Adetola Ogunleye já era mãe de um bebê de 7 meses quando descobriu que estava grávida novamente. A gestação ocorreu normalmente, mas quando a segunda filha nasceu, os médicos perceberam que a bebê tinha uma deformidade. Mas isso não foi um problema para a criança superar as dificuldades.
“Fiquei chocada no começo, mas dei de ombros e a coloquei de volta no berço”, relembrou a mãe, segundo o site Bebê Mamãe. O que mais incomodou a mãe foi o fato de outras pessoas olharem para a filha com um olhar de pena.
Ninguém sabia porque a bebê havia nascido com a deficiência. “Os médicos me acusavam de usar drogas enquanto estava grávida”, afirma. Ainda tinha o risco de a criança ter outros problemas como espinha bífida e complicações cardíacas. “Fiquei arrasada por terem me dito isso, sem nunca realizarem um teste nela”, contou Adetola.
Tirando a Deficiência Ulnar, que causava a diferença nos membros, tudo estava bem com Tiaraoluwa. Mesmo assim, Adetola não conseguia aceitar o que estava acontecendo e entrou em depressão. “Sempre me perguntava como seria o futuro dela e chorava a cada coisinha que pensava que minha filha não seria capaz de fazer devido aquela diferença de membros”, conta a mãe.
O principal medo da mãe era o preconceito que a filha poderia vim a sofrer. O diretor da escola da menina chegou a dizer para Adetola que a menina poderia sofrer bullying e que seria adequado que a família se preparasse para lidar com esse problema.
Tiaraoluwa não deixou a deficiência controlar a própria vida. Ela começou a dançar ballet e andar de bicicleta. “Aprendi a incentivá-la quando ela sente dificuldade em fazer algo e comemoramos juntas a cada conquista, mesmo que pequena. Deixo bem claro que ela é capaz de fazer tudo o que pensar. Ela não está limitada por sua diferença de membros; ela é diferente, não menos”, conclui.
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