O filho do goleiro Bruno com Eliza Samudio soube de todos os acontecimentos envolvendo a família apenas no ano passado, segundo a avó materna, que deu uma entrevista para o site Extra. Sônia Silva Moraes afirmou que Bruninho, de 10 anos, ficou assustado com a história e que a criança não manifesta vontade de conhecer o pai.
“Sempre falei pra ele que na hora que ele quisesse saber a verdade, eu contaria. Ele ficou assustado, porque eu contei que o pai dele acabou com a vida de uma pessoa e havia tentado contra a vida de uma outra, mas que essa outra pessoa estava viva e bem. Mas quando ele me fez a pergunta: ‘quem era a outra pessoa’, eu respondi: ‘era você’. Ele ficou se perguntando o por quê, e eu disse que ainda não sabia”, contou a mãe de Eliza.
A avó tem a guarda do menino e diz que evita que as informações sobre o ocorrido cheguem no ouvido de Bruninho. Mesmo assim, acredita que seja inevitável que ele venha a saber da verdade um dia. “Ele só não tem conhecimento da forma como aconteceu. Sempre quando passa algum noticiário sobre o pai dele, eu pego e desligo a TV. Fico vigiando, mas uma hora ele vai entrar na internet e descobrir muitas coisas”, diz ela.
Bruninho desabafou sobre o pai recentemente, em um áudio que foi enviado de Sônia Silva Moraes para o site ContilNet. A criança afirmou que tipo de punição esperava para o pai. “No mínimo, ele deveria ficar em prisão perpétua, porque eu acho uma sacanagem tirar a vida de um ser humano. Não existe nenhum motivo que explique isso. Nenhum. Infelizmente ele é uma ameaça para a sociedade, e eu me sinto muito ameaçado com isso”, contou ele.
Apesar da fala do filho de Eliza, a avó garante que nunca incentivou o menino a desgostar do pai. “ As pessoas acham que ele é uma criança que odeia o pai, e não é. Outro dia mesmo ele falou para uma amiga minha que perguntou se ele tinha raiva, mágoa ou ódio do pai, e ele respondeu: ‘Não posso ter raiva nem amor daquilo que eu não conheço’, disse Sônia. “Até hoje ele não manifestou a vontade de conhecer o pai, mas se ele quiser, eu vou respeitar. Não posso fazer uma escolha por ele. Vou apoiá-lo. Mas hoje o meu neto não quer ter contato com o pai. Afinal de contas, tiraram o bem maior dele, a mãe”, finaliza a avó.
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