Sônia da Silva Moura, mãe de Eliza Samudio, falou mais uma vez sobre o caso do goleiro Bruno, que matou a modelo em 2010. Condenado em 2013 a 22 anos de prisão por homicídio, ela teme que outros times o contratem para continuar atuando no esporte. Em 2019, a prisão progrediu para regime semiaberto e a pena foi reduzida a 20 anos e nove meses.
Depois de receber várias propostas de times pequenos e ser recuado para os clubes maiores, a assessoria do ex-goleiro está se aproveitando da imagem e visibilidade. Em entrevista à Folha de São Paulo, Sônia se pronunciou sobre o caso: “Eu acho um absurdo, porque ele não é exemplo para criança nenhuma, para adolescente nenhum. As pessoas têm que se conscientizar que crime contra a vida não é um erro, é um crime”.
Em 2019, quando criou um perfil no Instagram, Bruno têm compartilhado fotos durante os treinos e também ao lado da esposa e das filhas. A mãe de Eliza disse emocionada que sente falta da filha: “Se ele conseguisse devolver a minha filha viva, para que ela tivesse convivência com meu neto, eu não ia contestar de forma nenhuma. A minha filha não teve uma segunda chance”.
Pai de Bruninho, fruto do relacionamento com Eliza, o goleiro não reconheceu a paternidade do filho e a assessoria afirmou que ele aguarda trâmite judicial. “Se Bruninho for filho dele, ele vai se aproximar com a concordância dele. Não pretende ser invasivo ou mal visto”, afirmou à Folha. Sônia briga na Justiça para que ele pague pensão ao menino.
Na última segunda-feira, 10 de fevereiro, o menino completou dez anos de idade e só conhecer a história do pai há pouco tempo. De acordo com Sônia, ele perguntou pela primeira vez sobre Bruno quando tinha apenas sete anos de idade. No ano passado, Bruninho questionou a avó, no Dia das Mães, que gostaria de saber onde o corpo da mãe estava enterrado, mas ela afirmou que não sabia, pois nunca havia sido localizado.
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