A mãe do policial federal Lucas Valença, que foi morto, defendeu que o caso foi legítima defesa por parte do auxiliar almoxarifado que matou ele no início de março. A pastora Maurícia Valença disse que sabia já da história e morte do filho. Ele morreu com um tiro em baixo do peito, quando teve supostamente um surto psicótico e tentou invadir um domicílio.

“Foi em legítima defesa. Esse rapaz é inocente. Eu não tenho nenhuma dúvida disso. Ele agiu porque não era fácil sustentar uma situação dessa. Ele agiu em legítima defesa. Ele não é culpado” falou a pastora.
A Polícia Civil acusou o homem que atirou no policial por posse ilegal de arma, pois ele estava com uma arma de cano longo, sem documentação e modificada. Porém, o delegado do caso, Alex Rodrigues, disse que teve legítima defesa a ação. O inquérito foi remitido não última terça, 12 de abril.
Morte de Lucas
O policial Lucas Valença ficou conhecido coro participar da prisão do ex-deputado federal Eduardo Cunha. Conforme relatos da família, ele tinha uma vida normal e o surto que teve não houve explicações, pois era sem precedentes.
“Dois anos atrás, ele teve um surto, mas não chegou perto do que aconteceu. Ele iniciou tratamento, mas o psiquiatra achou que ele estava muito bem, que poderia ser um episódio isolado. O médico teria dito que não era necessário (continuar o tratamento). Ele não tinha chegado em diagnóstico nenhum de patologia psíquica” falou a mãe do rapaz.

Infelizmente, a família de Lucas tem um histórico de tragédias. O pai biológico de Lucas morreu quando ele tinha 3 anos de idade. Um irmão morreu com 19 anos e o outro irmão ficou paraplégico. A mãe dele disse que era muito peso na cabeça dele.