Marina Valente, mãe de um menino autista de 11 anos de idade, denunciou uma professora da Escola Classe 08 do Guará, que o filho frequenta, no bairro Guará, no Distrito Federal.
Tudo começou quando Marina percebeu alterações e indícios de crises de ansiedade no comportamento da criança quando estava na hora de ir para a escola. Com a suspeita de que tinha algo errado, a mãe colocou um tablet com o gravador de áudio ligado na mochila do menino.
Após ouvir a gravação de seis horas feita na sala de aula que o filho estuda, a mulher decidiu procurar a direção da Classe 08 pela forma que a professora falava com os alunos. Contudo, a diretoria disse que “não podia fazer nada”, já que a funcionária era concursada.
Foi quando Marina decidiu procurar a polícia e realizar a denúncia por agressividade e ameaça no comportamento da docente da classe especial.

No áudio, é possível ouvir a educadora dizendo: “Fala direito. Está morto?” e ordenando que o estudante “mexesse a boca” para falar. Além de: “Vai se ver comigo”, se referindo a se um aluno mexesse com o outro.
A denúncia foi feita na 4ª Delegacia de Polícia, no Guará, e está sendo investigada pela corregedoria da Secretaria da Educação e, em caso de confirmação, a pasta afirmou que tomará medidas cabíveis.

Pela história ter ganhado exposição nas redes sociais com divulgação de fotos da professora, ela também registrou um boletim de ocorrência contra a família.
Anderson Espíndola, o delegado que cuida do caso, disse ao G1 que todos os fatos estão sendo apurados e que esperam repassar, o mais breve possível, para o Judiciário.
Veja também: De pecinha em pecinha
Olha só esse novo produto da linha TUDO da Ri Happy que chegou aqui na redação! Da coleção “Monumentos”, qualquer pessoa pode construir todo o sambódromo carioca Marquês de Sapucaí. Perfeito para brincar de arquiteto, engenheiro ou para ter aquela sensação de dever cumprido.