Uma estudante de medicina foi flagrada fumando um cigarro eletrônico durante um parto em uma maternidade na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a unidade hospitalar Leila Diniz, a jovem realizava um internato na instituição, mas devido à atitude foi expulsa do Hospital.
A estudante foi fotografada e o registro da mulher com o dispositivo nas mãos caiu nas redes sociais. Segundo relatos, a garota teria usado o dispositivo enquanto uma paciente dava à luz e teria continuado com o aparelho, mesmo depois de ser repreendida por profissionais do hospital.

Na imagem que viralizou, é possível vê-la com o cigarro eletrônico em suas mãos. Não é possível identificar se o aparelho está ligado, mas a foto foi feita por pessoas que estavam na sala. A direção da universidade afirmou que ao tomar conhecimento do caso, desligou a jovem imediatamente do programa de internato da unidade. O Hospital Maternidade Municipal Leila Diniz, por sua vez, se manifestou sobre o caso.

A unidade de saúde disse que “lamenta a postura da estudante de medicina, flagrada com o dispositivo, mesmo que aparentemente desligado, no centro obstétrico” e destacou que o uso de cigarros de qualquer tipo “é expressamente proibido”. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro lembra, ainda, que “é expressamente proibido o uso de cigarros de qualquer tipo em ambiente hospitalar”. Ainda não se sabe dizer se a jovem será desligada apenas do programa de internato ou sofrerá alguma punição maior por conta do ocorrido.
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Uso de cigarro eletrônico durante a gestação pode retardar desenvolvimento do bebê
Há quem prefira usar o cigarro eletrônico do que o convencional por acreditar que ele é menos prejudicial à saúde. Mas um novo estudo feito pela Universidade de Durham, na Inglaterra, mostrou que eles podem ser tão ruins quanto os convencionais – e mais: se usado durante a gravidez o cigarro eletrônico pode ser responsável por retardo do desenvolvimento do bebê.

Apesar de ser considerado alternativa por não produzir toxinas como o monóxido de carbono, a opção ainda contém nicotina. Os resultados do estudo mostraram que bebês de mães que usaram o cigarro eletrônico durante a gravidez apresentaram reflexos anormais semelhantes às crianças de mães que fumaram cigarro na gestação.
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