Em um caso que tem provocado intensa discussão nas redes sociais, uma mãe decidiu adotar medidas extremamente cautelosas para proteger seu bebê recém-nascido, gerando opiniões divididas entre os internautas. Kirsten, de 27 anos de idade, recentemente se tornou mãe de Ezra, seu primeiro filho, nascido em outubro do último ano. Com a chegada do novo membro da família, é natural que amigos e parentes demonstrem entusiasmo e desejo de conhecer o bebê. No entanto, Kirsten optou por uma abordagem não convencional para gerenciar as visitas.
A jovem mãe elaborou uma apresentação em Power Point contendo 12 slides detalhados com uma série de regras específicas que devem ser seguidas por aqueles que desejam visitar seu filho. As diretrizes visam principalmente garantir a saúde e o bem-estar do recém-nascido, mas acabaram por levantar um debate sobre limites e respeitabilidade das decisões parentais.“Muitas vezes as pessoas ignoram a importância de proteger um bebê recém-nascido porque têm preconceito”, explicou Kirsten. “Algo que ouvimos repetidamente durante a minha gravidez foi ‘Bem, fizemos assim e meus filhos ficaram bem’”, afirma. Clique aqui para ver o vídeo.
Embora alguns apoiem a decisão de Kirsten como uma medida prudente para proteger a criança em seus primeiros meses de vida, outros argumentam que as restrições podem ser excessivas e refletem uma tendência de superproteção. “Acredite em mim, muitas pessoas reclamaram. Mas, no final, aqueles que respeitam você e seus desejos estarão de acordo com seu plano. Se eles não gostarem, que pena”, diz ela.
“Proibido beijar – em qualquer lugar. Os bebês ainda estão desenvolvendo um sistema imunológico e não são fortes o suficiente para combater os ‘germes’”, explica o texto. “Entendemos que você pode estar desapontado, mas por favor, não ‘dê um beijo furtivo’ pelas nossas costas”, avisa.
Algumas outras regras presentes eram: lavar bem as mãos antes de manusear o bebê e estar com as vacinas atualizadas. “Se você estiver doente, fique em casa. A saúde de Ezra é nossa prioridade número um”, pontua a mãe.
Então, começaram a vir algumas regras mais polêmicas. As visitas no hospital foram estritamente limitadas a 20 minutos, sendo permitida a entrada de apenas duas pessoas na sala a qualquer momento. Quando voltaram do hospital, Kirsten e seu marido recusaram visitas pelas primeiras oito semanas, para que pudessem “criar um vínculo com o bebê e desenvolver uma rotina com ele”. “Só a mamãe ou o papai vão trocar a fralda [de Ezra], a menos que peçamos ajuda”, afirmava outro ponto.
