Alexandra Carlton é uma jornalista de Sydney, maior cidade da Austrália, e mãe de um menino de oito anos de idade. Ela recebe e-mails no jornal digital que trabalha, de leitores que pedem o seu conselho para assuntos específicos. Dessa vez, Alexandra recebeu um pedido de outro mãe.
Nitty Gritty é mãe de uma menina de sete anos que é melhor amiga da vizinha, River. A família de River é vegana e Nitty não se sente incomodada quanto à isso e respeita a escolha deles. Inclusive, fazem comida especial para a criança vizinha quando ela vai até a sua casa.
Porém, Nitty percebeu que a menina não parava de se coçar, e a ela descobriu que River estava com piolhos. “Eu sou bem tranquila. Qual criança não tem lêndeas de vez em quando? E, casualmente, mencionou isso para a mãe dela pensando que ela fosse se dedicar a resolver isso”.
Mas não foi o que aconteceu para a surpresa de Nitty: “Essa mulher disse que não só sabia sobre a condição de sua filha, mas se recusava a fazer alguma coisa sobre isso. Veganos não matam nenhum ser vivo, essa é a razão. Minha vizinha me disse que ela penteava os piolhos e as lêndeas no jardim, onde eles podiam ter uma chance de sobreviver. Meu queixo caiu”.
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“O que eu faço agora? Eu não quero separar as crianças, mas não tem como ‘pentear eles no jardim’ vá funcionar (pesticida industrial mal funciona) e eu não quero meu filho coberta de vermes”, relatou preocupada. A jornalista, então, disse que odeia ser quem vá contar isso para Nitty, mas que a vizinha dela é um monstro.
“Essa mulher não percebe que simplesmente pentear aqueles pobres piolhos fora é condená-los à uma lenta e ressecada morte no jardim? Ela não para pra pensar nas amebas microscópicas que ela está esmagando cada vez que passa pelos cabelos da filha? Enquanto você lê isso, ela provavelmente está engolindo muitas bactérias inocentes bebendo o smoothie de kombucha cru dela, enviando-os para uma morte escaldante nas profundezas de seu ácido estomacal”, escreveu Alexandra.
Indignada, a colunista apontou que a vizinha vegana está em negação “total e catastrófica de seus métodos germicidas”. Ressaltando que estava brincando e que Nitty estava certa. “Estou tentada a sugerir que você prepare um jogo de ‘cabeleireiro’ para as meninas no banheiro e pegue todo o arsenal nuclear de lêndeas, mas temo que você se arrisque a perturbar a mãe da criança”, falou.
Além disso, a jornalista recomendou outras duas possibilidades: chamar a mãe para conversar sinceramente, ou então, dar um jeito de proteger o cabelo da própria filha de ser contaminado pelos piolhos de River.
