Durante esta semana, uma mãe viralizou na internet com fotos marcantes e significativas junto de sua filha pequena. A Licia Ronzulli, representante italiana no Parlamento Europeu, teve que levar a sua bebê ao ambiente de trabalho. Sendo assim, ao longo desta semana, a sequência imagens deste momento chamaram a atenção dos internautas.
Muitas mulheres ao redor do mundo, passam por dilemas ao tentarem conciliar as obrigações corporativas com os cuidados familiares. Em alguns casos, a mãe precisa pegar para si, todas essas demandas de uma vez. Tal como aconteceu com a parlamentar Licia Ronzulli, que leva sua pequena ao ambiente de trabalho, por não ter mais ninguem para ficar responsável pela criança.

Há dois anos, a pequena Victoria Ronzulli frequenta o universo de trabalho da mãe. Bem como, participa de maneira indireta, nas votações que acontecem em Estrasburgo, na França.
Leis que amparam os direitos da mãe solo
O Senado aprovou, na última terça-feira, 8 de março, um projeto que cria a Lei dos Direitos da Mãe Solo. O projeto definiu ‘mãe solo’ como a mulher chefe de família, provedora de família monoparental, e com dependentes de até 18 anos. A lei prevê mudanças em diversas áreas: desde maiores benefícios a mais flexibilidade no emprego.
A proposta é divida em quatro capítulos e conta com três principais pontos: o primeiro é justamente a questão dos benefícios e auxílios. O texto prevê que a mãe solo chefe de família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) terá direito ao valor do benefício em dobro, em qualquer programa assistencial destinado a famílias com crianças e adolescentes, como o Auxílio Brasil.
Outro ponto diz respeito a programas de qualificação profissional. As mães solos terão prioridade nas políticas públicas de qualificação profissional e de intermediação, orientação e recolocação de mão de obra. A ideia é justamente dar mais oportunidades e chances dessas mulheres conquistarem bons empregos e se manterem no mercado de trabalho. Leia a reportagem completa aqui.