Na segunda-feira, o apresentador Marcos Mion participou de um episódio do podcast Santa Correria, do jornalista Marcos Piangers e do escritor João Branco. Dentre os assuntos debatidos, Mion trouxe o tema “paternidade“, tópico muito abordado por ele. O apresentador contou que Donatella, sua filha de 14 anos, fez um pedido inusitado em relação ao que o pai posta nas redes sociais.
“Já faz um tempo que ela chegou e falou assim: ‘Pai, para de postar foto sem camisa, po’, e eu: ‘Filha, mas papai tá bem pra caramba’, e aí ela disse: ‘Mas minhas amigas todas veem. Para, pelo amor de deus’”, lembrou Mion relatando que se esforça para estar bem em sua idade, aos 44 anos, mas que entendeu a adolescente.

Além disso, a menina também pediu ao pai para que ele não compartilhasse mais tantos momentos dela em seus perfis: “Ela não gosta dessa exposição. Ainda falei assim: ‘Mas muita gente acompanha você crescendo”, e ela: ‘Você que é a pessoa, eu não quero’”.
O apresentador, então, agora mostra tudo para Donatella e pergunta se pode postar: “Mesmo as coisas que eu falo tenho que tomar muito cuidado porque sei que chega neles [nos filhos] e nos amigos deles”, disse Mion.
Nova etapa na paternidade
Mion refletiu sobre a nova etapa que vivencia na paternidade. No Instagram, o apresentador do “Caldeirão” postou uma foto ao lado da mulher, Suzana Gullo, e dos três filhos, e aproveitou para contar aos seguidores como tem lidado com a adolescência dos filhos.

“Mionzada unida pós-férias! Cada um seguiu suas vontades, sonhos e capacidades. Com dedicação, respeito e amor infinito. Só ter o mesmo sangue não mantém nenhuma família unida. O que faz isso é o acolhimento e o respeito. O amor. É cada um ter o espaço para ser quem é e como é. Focando nisso, a família nunca se desmantela”, iniciou Mion na legenda do registro.
Na sequência, o apresentador admitiu saber que os filhos já cresceram: “Sabemos que estamos na reta final da fase da nossa vida onde as crianças vão querer passar férias, viajar e curtir com a gente. Então, é muito importante para o pai e para a mãe entenderem que eles não são mais crianças, que a dinâmica mudou, as conversas mudaram e o acolhimento ao adolescente que eles agora são é o que faz eles se sentirem no ninho, seguros e a fim de colar junto”, explicou.

“Não existe mais ‘eu quero que você seja isso’, ‘eu quero que você goste disso’, até porque, se você foi um bom pai na infância, agora está na hora daquele trabalho todo começar a aparecer em forma de personalidade e autoconfiança. Fase nova, não tem mais criança em casa! E assim vamos preparando o material para o livro ‘Pai de Adolescente’! (risos)”, finalizou ele.
