Na quarta-feira, 09 de agosto, Maria Guilhermina, de 1 ano de idade, filha do ator Juliano Cazarré, de 42 anos, e da bióloga, stylist e editora Leticia Cazarré, de 39, precisou voltar ao hospital para realizar “procedimentos simples e um exame”, como disse a mãe.
Maria nasceu com Anomalia de Ebstein, uma condição rara de má formação de uma das válvulas do coração. Por conta disso, a bebê já precisou passar por algumas intervenções cirúrgicas, já precisou ficar em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e sofreu uma parada cardiorrespiratória.
Após a primeira cirurgia, a filha de Juliano e Leticia apresentou graves complicações, o que causou problemas neurológicos que estão sendo tratados, como dificuldade para respirar e deglutir alimentos. Como disse Lilian Lopes, a médica cardiopediatra responsável pelo caso de Maria Guilhermina, à Caras: “Felizmente o ‘coraçãozinho’ dela está ótimo e ela segue melhorando a cada dia”.
Lilian também explicou que apenas os casos mais graves em que a válvula apresenta grande anormalidade na posição, vão para a UTI, como a bebê foi: “Por conta disso reflui grande parte do sangue que deveria seguir para o pulmão e ser oxigenado”.
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Além disso, a doutora contou que as crianças com esse deslocamento, que apresentem casos mais “leves” podem não apresentar sintomas e nem serem identificadas por muito tempo: “Já os pacientes com deslocamentos mais acentuados podem apresentar sintomas graves como cansaço e ‘arroxeamento’ da pele e mucosas além de sopro cardíaco”, acrescentou.
A Anomalia de Ebstein tem tratamento, através de medicamentos ou cirurgia. O medicamentoso é para aliviar os sintomas de cansaço, cianose (que é a pele, os lábios, ou as unhas ficarem azulados por falta de oxigenação no sangue), enquanto o cirúrgico: “Consegue refazer a anatomia da valva reinserindo-a no local normal e diminuindo seu ‘vazamento’”, pontuou Lilian.
O acompanhamento com o médico especializado, o cardiologista pediátrico, deve ser feito, além do controle do ritmo do coração por eletrocardiograma e da anatomia da válvula por ecocardiograma.
Juliano Cazarré atualiza estado de saúde da filha
O ator Juliano Cazarré, de 42 anos, é pai de Maria Guilhermina, de 1 ano, que nasceu com uma condição rara, causada por uma má-formação no coração chamada Anomalia de Ebstein. Ela é filha dele com a bióloga, stylist e editora Leticia Cazarré, de 39 anos de idade.
Maria passou por complicações na saúde em seu primeiro ano de vida, devido à condição com a qual nasceu. Precisou fazer cirurgias, ficou internada em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e chegou a ter uma parada cardiorrespiratória.
“Ela fez uma operação no coração e sabíamos que depois de tanto tempo faria outra para corrigir a válvula, mas neste meio tempo ela teve uma piora e uma parada cardíaca”, contou Juliano à Quem. O pai ainda mencionou que a bebê foi ressuscitada e isso deixou o quadro dela mais grave do que antes.
O ator também disse que a menina passou a ter dificuldade pulmonar e teve os funcionamentos dos nervos periféricos afetados, o que pode prejudicar tanto a parte de sensibilidade, quanto os movimentos dela. “Hoje em dia o coração dela é o que dá menos trabalho”, continuou.
“Precisamos recuperar a capacidade dela de respirar sozinha e ir melhorando a cognição e coordenação motora. Ela tem que ser muito estimulada para chegar o mais longe possível e, se Deus quiser, um dia ver ela correndo no jardim, brincando, indo para a escola, comendo sozinha”, falou o pai.
Juliano também contou que instalou uma televisão no quarto de Maria Guilhermina e que coloca programas de natureza para ela: “Uma música clássica, vou colocar um desenho para eles [os filhos] verem juntos”, finalizou.
