Família

Médico executado confundido com miliciano era pai de crianças de 11 e 3 anos

Reprodução/Record News

Publicado em 07/10/2023, às 13h34 - Atualizado às 13h41 por Mayara Neudl


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Na quinta-feira, 05 de outubro, os médicos ortopedistas Marcos Corsato, de 63 anos de idade, Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos, e o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim, Diego Ralf Bomfim, de 35, foram mortos a tiros na capital do Rio de Janeiro enquanto estavam em um quiosque na praia.

Eles estavam na cidade para um congresso de ortopedia que acontece todos os anos, e pela primeira vez foi no Brasil. No dia seguinte, 06, Renato Torres, secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, afirmou que o assassinato foi um engano. Perseu foi confundido com um miliciano da cidade.

Os profissionais da saúde estavam no Rio de Janeiro para o Congresso de Ortopedia que acontece todos os anos (Foto: Reprodução/Record News)

O atentado aconteceu na madrugada, e na manhã do mesmo dia, a família do homem que teve a aparência associada ao alvo dos mandado soube da informação através da notícia veiculada nos jornais televisivos, e não acreditavam que fosse verdade. Quando o fato foi confirmado pelas autoridades, os familiares ficaram inconsoláveis, como relatou Ednaldo Santos, um amigo da família ao G1.

Perseu era casado e pai de duas crianças, um menino de 11 anos de idade e uma menina de 3. Ednaldo relatou que o médico era estudioso, apaixonado pela profissão, atencioso, solidário e que não visava os valores dos atendimentos médicos, além de que tinha o costume de frequentar os congressos da sua área de atuação que aconteciam pelo país.

Perseu estava apreensivo com a segurança da cidade e por isso se hospedou no mesmo hotel em que o congresso aconteceria (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Passos do pai

Na quarta-feira, um dia antes de falecer, o profissional da saúde comemorou o seu aniversário com a família, na Bahia. Na reunião, ele revelou que iria abrir uma clínica ortopédica em Ipiaú, uma cidade no interior do estado, como era o sonho de seu pai, falecido em um acidente de carro. “Perseu seguia os passos dele. O pai tinha um projeto de fazer outra clínica ortopédica em Ipiaú, mas o projeto não foi para frente porque ele faleceu. Perseu estava colocando em prática. O projeto já estava pronto”, disse Remo de Araújo, o tio dele, em entrevista ao portal de notícias G1.

Por fim, o tio lastimou a morte de Perseu e contou como foi em vida. “Meu sobrinho nunca fez nada a ninguém, tudo que ele sempre fez foi estudar. Tirar a vida de uma pessoa assim é muita irresponsabilidade”, finalizou.

Perseu, o médico confundido com um miliciano, iria realizar o sonho do seu pai de ter uma clínica ortopédica na cidade baiana (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

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