A Polícia Civil de Goiás descartou o envolvimento da doceria Perdomo Doces no falecimento de Luzia Ferreira Alves, de 86 anos e Leonardo Ferreira Alves, de 56 anos, mãe e filho morreram algumas horas após comerem uma sobremesa no estabelecimento, no último domingo, 17 de dezembro.
Segundo a médica Maria Paula Alves, neta de Luzia e filha de Leonardo, ambos não possuíam nenhum tipo de problema prévio de saúde e se encontravam bem antes de comer o doce.

“Papai era uma pessoa de 58 anos que não tinha 1 fio de cabelo branco na cuca e que acordou o dia 17 de dezembro completamente bem”, escreveu Maria em suas redes sociais.
Investigação policial
A Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) assumiu o caso e está averiguando qual poderia ser a verdadeira causa da morte de Luzia e Leonardo. O Procon também foi acionado e foi até a loja e a fábrica para verificar quais são as condições para produção dos doces.
Além disso, também foi investigado a data de validade dos produtos, as informações contidas na embalagem e a acomodação dos produtos. Segundo o órgão de defesa do consumidor, nenhuma irregularidade foi constatada e as análises foram encaminhadas ao DIH.
Loja de doces se manifesta sobre o caso
A Perdomo Doces utilizou seu perfil no Instagram para se pronunciar sobre o caso e afirmou que recolheu todos os produtos do mesmo lote que foram vendidos para Luiza e Leonardo e que sempre prezou pela qualidade de seus produtos.

“Um lote de nossos produtos está sendo investigado pelas autoridades competentes. Este lote já foi recolhido de todas as nossas lojas e os órgãos responsáveis estão fazendo as análises necessárias e cuidando do caso”, publicou a loja em um trecho da nota.
“Ao longo de seus oito anos de existência, a Perdomo Doces sempre primou pela adoção de rígidos critérios de segurança alimentar. Somente neste ano, 346 mil unidades dos produtos da mesma categoria averiguada foram comercializados e nenhuma ocorrência similar foi registrada”, disse a Perdomo.










