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Início Família

Mulheres são mais capacitadas que homens para empreender, mas ganham menos

Por Yulia Serra
24/10/2019
Em Família
Os dados não surpreendem, mas chamam atenção

Os dados não surpreendem, mas chamam atenção Getty Images

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Os dados não surpreendem, mas chamam atenção (Foto: Getty Images)

Não é novidade para ninguém que o mercado de trabalho não é justo com as mulheres, principalmente, após ela se tornarem mães. As portas se fecham por muitas vezes e, independentemente da justificativa que o RH dê, você sabe lá no fundo, que o único motivo da demissão é a maternidade. Vários estudos já provaram o quanto essa ideia é ultrapassada, mostrando que elas se dedicam ainda mais. Uma pesquisa norte-americana, feita pelo Federal Reserve Bank, provou que mulheres com filhos produzem até mais do que as que não são mães. Com toda essa bagagem e vontade de fazer algo pelo mundo, o caminho é empreender. 

Não à toa, uma pesquisa realizada em 2016 pela Rede Mulher Empreendedora apontou que 75% das mulheres brasileiras que abrem negócios próprios são motivadas pela chegada de um filho na família. Desde então, a RME vem fazendo levantamentos anuais para apresentar os dados do empreendedorismo no país. “O objetivo é nos ajudar a ter informação e estatísticas para trabalhar ações de apoio às empreendedoras e divulgar para que outras instituições também possam dar esse suporte”, explica Ana Fontes, fundadora da instituição, mãe de Daniela e Evelyn.

Ana Fontes é especialista em empreendedorismo feminino (Foto: reprodução)

Igualdade de gênero? 

Divulgada nesta terça (22), a pesquisa “Empreendedorismo no Brasil: um recorte de gênero nos negócios” é a maior do Brasil sobre o tema, comparando o perfil e motivação de homens e mulheres nesse setor. A nova análise confirmou essa onda após a maternidade, já que mostra que a maioria empreende após os 30 anos de idade (início da faixa etária em que as mulheres mais têm filhos). Para elas, o maior desafio é gerenciar a carreira e família, enquanto os homens entendem que a maior dificuldade é ter acesso a recursos financeiros. 

“As mulheres têm menos oportunidades por construções sociais que ainda as colocam no ambiente doméstico ou como a principal responsável por esse espaço”, opina Ana Fontes. Isso, somado à realidade do mercado, faz com que elas sejam “empurradas” para o empreendedorismo, segundo a especialista. 

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É preciso quebrar a corrente

Os dados não surpreendem, mas chamam atenção para um assunto recorrente na sociedade e, muitas vezes, esquecido. Mulheres empreendedoras têm menos tempo para o negócio do que os homens, pois dedicam mais horas à casa e aos filhos. De acordo com a pesquisa, passam 24% mais tempo junto à família. Isso fica claro também pelo resultado dos locais de trabalho. Mais da metade das mulheres trabalham em casa. A explicação é simples: é a única forma que encontraram de conciliar carreira e maternidade. 

A própria motivação para empreender já mostra a diferença de prioridade entre o casal. As mulheres procuram maior flexibilidade de horário e tempo para a família, enquanto os homens estão em busca de uma renda extra ou encaram o empreendedorismo como vocação natural. 40% tanto dos homens quanto das mulheres começam o negócio sem dinheiro, mas as semelhanças terminam por aí. Só 34% delas se sentem capazes de planejar uma empresa, enquanto o número aumenta para 50% no caso deles.    

(Foto: Getty Images)

“Os dados que chamaram atenção foram em relação à falta de confiança das mulheres na gestão dos negócios comparados com os homens”, acrescenta Ana Fontes. E isso não é por despreparo ou incapacidade. Muito pelo contrário. O mesmo estudo mostra que 69% das mulheres possuem algum tipo de graduação ou pós-graduação, em comparação aos 44% no público masculino. O resultado se estende na questão financeira: 28% das mulheres se sentem seguras para realizar o gerenciamento do próprio dinheiro e 50% dos homens.

Empreender é uma atividade solitária

Mesmo no universo empreendedor, os resultados são diferentes entre os dois sexos. Metade das mulheres tem uma renda mensal de até R$ 2.500,00 contra 30% dos homens. Por isso, qualquer ajuda é bem-vinda. “Uma rede de apoio para mulheres neste momento de reinserção é fundamental, apoiar com indicações, oportunidades e entendimento sobre o momento da mulher”, sugere Ana. Outra visão desconstruída nesse estudo foi da competição feminina. As mulheres preferem contratar mulheres. 

Esses dados deixam ainda mais evidente que o empreendedorismo é uma importante ferramenta de transformação profissional, econômica, social e pessoal na vida das mulheres. O trabalho de uma ajuda no crescimento de outra e assim por diante, como uma verdadeira rede de apoio. Mas ainda há muito a ser conquistado dentro e fora do mercado tradicional, principalmente na equidade de gêneros, e essa mudança começa dentro de casa, na relação homem, mulher e família. 

Leia também:

Empreendedorismo: uma jornada difícil, mas possível

Empreendedorismo feminino: evento reúne especialistas com dicas para você se dar bem no mercado

Chegou a hora: vamos falar sobre empreendedorismo materno?

Tags: capacitadasempreenderestudoganhamhomensmulheresRede Mulher Empreendedora
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