Você sabia que a ordem do seu nascimento diz muito sobre a sua parentalidade?
De acordo com a Parents, a posição que ocupamos na família, se somos os filhos mais velhos, do meio, caçulas ou únicos, pode ir muito além da infância.
Ela também influencia o jeito como criamos nossos próprios filhos.
Isso porque cada papel dentro da família molda traços de personalidade, responsabilidade e até a forma como lidamos com desafios.
Nesse sentido, a terapeuta familiar Eden Garcia-Balis explica que entender as características associadas à ordem de nascimento ajuda a reconhecer tendências naturais na parentalidade. “Ao identificar esses traços, conseguimos potencializar o que é forte e melhorar o que precisa de equilíbrio”.
O que sua ordem de nascimento diz sobre seu jeito de criar?
O jeito de criação depende de vários fatores. Um deles, por exemplo, é a ordem de nascimento.
Continue a leitura e saiba mais!
Os filhos mais velhos
Em geral, os primogênitos crescem com um forte senso de responsabilidade. São organizados, confiáveis e, muitas vezes, perfeccionistas.
Eles costumam assumir a liderança naturalmente e, como pais, tendem a ser cuidadosos, atentos e cheios de responsabilidades.
Ponto forte: conseguem lidar com desafios com calma e eficiência.
Desafio: podem cobrar demais de si mesmos e dos filhos.
Dica de ouro: use sua habilidade de organização a favor do equilíbrio.
Diminua as cobranças e incentive a autonomia das crianças. O lar ficará mais leve e as conquistas ainda mais significativas.
Os filhos do meio
Crescer entre irmãos exige jogo de cintura.
E, justamente por isso, os filhos do meio costumam desenvolver mais empatia.
Além disso, aprendem desde cedo a negociar, compartilhar e encontrar o equilíbrio entre diferentes personalidades. Como pais, portanto, tendem a ser compreensivos e justos, valorizando a harmonia familiar e o bem-estar dos filhos.
Ponto forte: promovem igualdade e escutam com atenção
Desafio: podem evitar decisões difíceis para não gerar desequilíbrio
Dica de ouro: lembre-se de que o conflito também faz parte do crescimento.
Ao permitir que as crianças enfrentem pequenas frustrações, você as ajuda a desenvolver resiliência, o equlibrio e a maturidade emocional.
Com o tempo, elas aprendem que os desafios também podem ser superados.
Os filhos mais novos
Por sua vez, os caçulas geralmente têm uma energia contagiante. Costumam ser sociáveis, criativos e cheios de imaginação.
Além disso, adoram transformar a rotina em momentos de diversão, trazendo leveza para o dia a dia. Na hora de criar os filhos, preferem uma abordagem mais descontraída, focada em experiências afetivas e conexões verdadeiras.
Ponto forte: estimulam a alegria, a criatividade e a conexão com os filhos.
Desafio: tem dificuldade em impor limites ou manter uma rotina mais estruturada.
Dica de ouro: mantenha o lado divertido, mas acrescente também pequenas regras e combinados. Isso cria segurança e previsibilidade sem tirar aquela espontaneidade que torna o ambiente familiar tão acolhedor e feliz.
Os filhos únicos
Já quem cresceu sem irmãos tende a ser mais autossuficiente e responsável.
Por terem recebido atenção exclusiva, os filhos únicos costumam desenvolver uma maturidade precoce e um senso de responsabilidade admirável.
Como pais, são dedicados, observadores e cuidadosos, características que refletem na forma como educam, acolhem e participam da rotina dos filhos.
Ponto forte: oferecem atenção total e cuidado genuíno
Desafio: são superprotetores e podem sentir dificuldade em lidar com o caos e a imprevisibilidade que acompanham a criação de crianças.
Dica de ouro: incentive a independência dos filhos e abrace o “imprevisto”.
Afinal, nem tudo precisa sair como planejado para ser especial. Às vezes, são os momentos inesperados que criam as memórias mais bonitas da infância.
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