De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), seis países até o último sábado (07), apontaram casos de coronavírus em criações de visons, são eles: Estados Unidos, Espanha, Itália, Dinamarca, Holanda e Suécia.
O comunicado foi divulgado neste fim de semana, após Mette Frederiksen, primeira-ministra da Dinamarca, indicar, nesta quarta-feira (04) que sacrificariam 17 milhões de animais dessa espécie no país.
A justificativa está no fato de ter sido encontrada uma mutação do vírus nesses bichos, sendo eles responsáveis por transmitir a doença para 12 pessoas. “Os casos ocorreram entre pessoas com entre 7 e 79 anos, oito delas relacionadas com a indústria agrícola de vison e quatro da comunidade local”, explicou a OMS.
Os especialistas tomaram a decisão de sacrificar os animais para acabar com essas transmissões. Os vírus tendem a sofrer mutações, mas nesse caso, ao que indicam os primeiros estudos, afeta a capacidade dos anticorpos humanos, dificultando o desenvolvimento da vacina.
“As observações iniciais sugerem que a apresentação clínica, a gravidade e a transmissão dos indivíduos infectados são semelhantes às de outros vírus circulantes do Sars-CoV-2“, apontou a organização, que complementou: “No entanto, esta variante, denominada variante +cluster 5+, apresenta uma combinação de mutações ou alterações que não tinham sido observadas antes”.
Os efeitos e desdobramentos dessa mutação ainda não são completamente conhecidos, por isso a OMS irá realizar novas pesquisas laboratoriais. “Embora se acredite que o vírus esteja ancestralmente ligado aos morcegos, a origem do vírus e o(s) hospedeiro(s) intermediário(s) do Sars-CoV-2 ainda não foram identificados”, reforçaram.
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