Família

Os 3C’s que devem ser evitados na jornada da maternidade

O encontro Matenidade Plural aconteceu em São Paulo, na Hamburger University, universidade corporativa da Arcos Dorados - Fernando Ctenas
Fernando Ctenas
Arcos Dorados

Publicado em 22/05/2023, às 10h53 por Fernanda de Andrade, filha de Débora e Marcos


Na última quarta-feira, 17 de maio, a Pais&Filhos foi convidada pela Arcos Dorados, operadora da marca McDonald’s em 20 países da América Latina e Caribe, para participar do evento “Maternidade Plural”, realizado para seus colaboradores na sede da empresa, com o objetivo de promover uma troca e compartilhamento de experiências sobre a maternidade, além de reforçar os programas de apoio para as funcionárias e dependentes gestantes da companhia.

O bate-papo foi comandado por Mariana Augusto, Gerente Sênior de Comunicação Corporativa da Divisão Brasil da Arcos Dorados e mãe de Nina, e teve como convidadas a psicóloga e pedagoga Edna Audi, mãe de Rafael e Bianca, Carime Kanbour, sócia-fundadora da ONG Ciranda para o Amanhã, mãe de Theo e Enzo, e Rafa Brites, escritora, palestrante e apresentadora, mãe de Rocco e Leon. Juntas, dividiram os desafios da maternidade e a relação com o trabalho após se tornarem mães.

O encontro Matenidade Plural aconteceu em São Paulo, na Hamburger University, universidade corporativa da Arcos Dorados (Foto: Fernando Ctenas)

Mães no mercado de trabalho, sim!

Para Mariana Augusto, o retorno ao trabalho foi um processo intenso de adaptação, já que teve sua filha durante a pandemia da Covid-19, entretanto reforça que a Arcos Dorados é uma companhia que busca oferecer um ambiente de trabalho respeitoso e psicologicamente seguro a todas as pessoas, o que tornou o processo mais confortável. Além disso, afirma que, por ter participado do programa de gestantes da companhia e compartilhado suas experiências, se sentiu mais acolhida.

Carime, por sua vez, compartilhou sua experiência com seu filho mais novo, Enzo, que nasceu com uma alteração genética aleatória, cujo caso foi o primeiro na América do Sul. Depois da Covid-19, Enzo desenvolveu uma falência de medula, sendo o segundo caso no mundo. Carime conta que o apoio profissional foi muito importante e, devido aos cuidados especiais ao seu filho, precisou de mais flexibilidade no trabalho, além de criar uma rede com pessoas de confiança e contar com a ajuda de uma babá – que passou por um treinamento personalizado.

Já Rafa Brites compartilha a necessidade da inclusão das mães dentro dos espaços sociais, inclusive no trabalho: “A partir do momento em que você é mãe e não pertence, começa a usar disfarces também. ‘Ah, meu filho não vai aparecer na minha reunião, vou fingir que está tudo bem mesmo estando em casa’. O problema da Síndrome da Impostora é achar que a qualquer momento vão te descobrir, achar que não merecemos estar onde estamos”. Além disso, Rafa aproveitou a oportunidade para falar do medo de ser “substituída” quando retornou da primeira licença-maternidade: “Eu entendia que eu tinha que performar, que tinha que voltar rápido para não perder o espaço no mercado e que aquilo era performance”.

As quatro conversaram sobre o acolhimento da mãe no ambiente profissional (Foto: Fernando Ctenas)

Os 3C’s da maternidade

Diante de tudo que foi exposto pelas convidadas, a psicóloga Edna Audi conta que existem os três C’s que toda mãe deve evitar: culpa, comparação e crítica. Segundo ela, essas três palavras muitas vezes estão presentes na experiência da maternidade, mas servem apenas para gerar insatisfações e uma autocobrança desnecessária. Edna complementa que tão importante quanto eliminar essas palavras do dia a dia, é dar mais atenção ao processo de autoconhecimento. “Além dos três C’s, cada mãe tem que, consigo mesma, passar por um processo de se conhecer. De saber o que você quer ou não quer. Se eu não me conheço, ‘engato a sexta marcha’ e continuo indo dessa mesma forma, eu vou acabar sofrendo mais!”.

Edna ainda trouxe outra reflexão interessante: muitas mães estabelecem uma busca incansável pelo famoso “equilíbrio”, mas esse processo pode gerar uma pressão excessiva sobre si e, às vezes, uma grande frustração, por isso, sugere que as mulheres troquem a palavra “equilíbrio” por “flexibilidade”. Na prática, faça o que é possível! Não se cobre tanto para dar conta de tudo com excelência e sim fazer o que tem condições naquele determinado momento. Isso tornará a jornada um pouco mais leve.

Diante disso, as colaboradoras presentes no evento tiveram a oportunidade de contar o que aprenderam com a conversa: respostas como “leveza”, “ser você sempre”, “flexibilidade” e “lembrar de mim” foram frequentes. Todas elas conseguiram levar para casa os ensinamentos de que algumas adaptações e flexibilizações podem ser feitas na jornada da maternidade e que o retorno ao trabalho é um processo único e individual, mas que a compreensão, acolhimento e empatia das equipes e das organizações com as mães fazem toda a diferença.

As participantes compartilharam aprendizados no final do evento (Foto: Fernando Ctenas)

Da gestação aos primeiros passos

Durante o evento, Gabriela Cacicedo, Gerente de Saúde da Divisão Brasil da Arcos Dorados e mãe de Estela e Sophia (ainda na barriga), foi convidada para reforçar as iniciativas da companhia de apoio à jornada das colaboradoras e dependentes mães.

Atualmente, a Arcos Dorados oferece dois programas: o Laços Dourados, que nasceu como um projeto piloto em 2016, e diante do sucesso, foi implementado oficialmente em 2017, que oferece acompanhamento especializado a colaboradoras e dependentes gestantes. A Gerente de Saúde conta que foi possível notar uma diferença no trabalho das mães com a assistência do programa: “O grande foco do Laços Dourados é garantir o acompanhamento. O pré-natal parece ser básico, mas ele requer agendamento, consulta, direcionamento, medicação. Então, esses especialistas que dão esse suporte durante os nove meses fazem isso junto ao plano de saúde. […] As mães relatam sempre um agradecimento pelo acolhimento, pelo direcionamento de pontos que às vezes passam despercebidos”. O Laços Dourados já atendeu mais de 6.800 mulheres e atualmente tem 492 gestantes ativas no programa (sendo Gabriela uma delas!).

O segundo programa é o Passinhos Dourados, que foi lançado em 2021 para dar continuidade ao Laços Dourados. Ela explica que a iniciativa tem o objetivo de acompanhar o primeiro ano do bebê: “Tem vacina todo mês, consulta todo mês…Se você não ficar atento, é possível perder prazos e expor a criança. O primeiro ano de vida impacta na saúde da criança nos primeiros cinco anos, então o cuidado que se tem neste momento às vezes impacta a saúde daquela criança pelo resto da vida”. Gabriela também reforça que, em casos de adoção, a criança também pode participar do programa.

Gabriela Cacicedo, Mariana Augusto, Edna Audi, Rafa Brites e Carime Kanbour após o evento Maternidade Plural (Foto: Fernando Ctenas)

A Arcos Dorados é uma companhia comprometida em oferecer um ambiente de trabalho diverso, seguro, inclusivo e respeitoso a todos os seus colaboradores e “gênero” é um dos eixos da sua atuação em Diversidade & Inclusão. No Brasil, 60% dos colaboradores são mulheres. Dentro dessa porcentagem, 4.785 delas são mães. Além disso, 50% dos cargos de liderança dentro da empresa são ocupados por elas. Todos esses números mostram o quão importante são iniciativas (não apenas os programas, como também rodas de conversa e discussões) para facilitar a jornada e tornar a experiência de suas pessoas ainda melhor – dentro e fora da companhia.

A fim de formalizar seu compromisso, a empresa conta com a Política de Trabalho Seguro e Respeitoso, para conscientizar as pessoas e promover um ambiente de trabalho saudável. A diretriz é compartilhada entre todos os colaboradores e estabelece o propósito de ser um local onde todos possam se desenvolver e alcançar seu máximo potencial, sem sofrer nenhum tipo de discriminação, assédio e represálias, além de serem protegidos de qualquer tipo de violência.

Essas são algumas das iniciativas de cuidado às pessoas da Arcos Dorados. Para conhecer mais ações da companhia, acesse o site Receita do Futuro.


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