Em um acontecimento na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, uma menina de 11 anos de idade, identificada como Sophia Ângelo Veloso da Silva, foi encontrada sem vida no dia 28 de maio, após ser reportada como desaparecida. O corpo da criança foi localizado em uma lixeira na Rua Berna, na comunidade de Guarabu.

Sophia havia saído de casa na manhã de segunda-feira, 27 de maio, por volta das sete horas da manhã, dirigindo-se à Escola Municipal Belmiro Medeiros, localizada no bairro Moneró. A trajetória que normalmente levaria cerca de 20 minutos a pé não foi concluída pela menina. A ausência da criança só foi percebida por seus familiares por volta das três horas da tarde do mesmo dia, momento em que iniciaram uma busca angustiante retraçando o caminho até a instituição de ensino.

Dias após o seu velório, foi encontrado o diário da garota que continha desenhos relacionados a forma como ela morreu. Sophia foi m0rta pelo irmão de sua ex-madrasta, Edilson Amorim dos Santos Filhos, com 35 f4cadas depois de ser estrupr4da. O homem foi preso após confessar o crim3.
O pai de Sophia disse que no diário a menina escreveu detalhes de como iria m0rrer. “Ela colocou as possíveis mortes lá e dizia homicídio e estupro. Toda a morte que ela teve ela já sabia de alguma forma que isso aconteceria. Eu não sei há quanto tempo isso estava lá. Foi meu filho e minha esposa que encontraram. Hoje eu sou um pai acabado. Ele não tinha esse direito”, lamentou o pai em uma entrevista.

Depois de encontrar o diário da menina, a família acredita que Sophia estava sendo vi0lentada por Edilson há mais tempo. Quando os familiares foram até a delegacia, uma sobrinha revelou que já havia sido abusada pelo tio, porém não chegou a fazer uma denuncia formal do crim3 para poupar a avó.