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Remédios para melhorar sono podem levar à demência

O uso de medicamentos para dormir pode favorecer o surgimento de demência - (Foto: Getty Images)
(Foto: Getty Images)

Publicado em 23/08/2024, às 14h25 por Yulia Serra, Filha de Suzimar e Leopoldo


Nos últimos anos, a discussão sobre os efeitos colaterais de medicamentos comumente utilizados para tratar a insônia tem ganhado destaque, especialmente em relação ao seu impacto na saúde mental a longo prazo. A demência, uma condição neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, é caracterizada pela perda de memória, confusão e outras funções cognitivas. A busca por noites tranquilas pode estar ligada a um aumento no risco de desenvolver essa condição devastadora, de acordo com estudos recentes que associam certos remédios para dormir a um maior risco de demência.

De acordo com as últimas pesquisas, medicamentos amplamente prescritos para induzir o sono, como os benzodiazepínicos, têm sido relacionados a um aumento significativo nas chances de desenvolver demência. Estes fármacos, que incluem nomes populares como trazodona e zolpidem, são frequentemente utilizados para tratar insônia, ansiedade e outras condições relacionadas ao sistema nervoso. Contudo, a administração prolongada ou em doses elevadas pode acarretar efeitos adversos graves, incluindo uma possível aceleração do declínio cognitivo.

Remédios e medicamentos
Descubra alguns medicamentos para dormir que podem favorecer o surgimento de demência. Consulte sempre um especialista - (Foto: Shutterstock)

Os mecanismos exatos pelos quais esses medicamentos podem contribuir para o desenvolvimento da demência ainda não são completamente compreendidos. Entretanto, estudos sugerem que a interferência contínua com a função cerebral normal pode levar a mudanças estruturais no cérebro, que, por sua vez, aumentam a vulnerabilidade ao desenvolvimento de condições neurodegenerativas. Essas foram as descobertas do estudo da Universidade da Califórnia, publicado pelo Journal of Alzheimer's Disease.

Recomendações para Pacientes:

Se você ou um ente querido utiliza medicamentos para dormir regularmente, é fundamental considerar os riscos potenciais. Embora esses remédios possam proporcionar alívio imediato, a dependência prolongada pode resultar em efeitos adversos sérios. Considere as seguintes orientações:

  • Converse com seu Médico: antes de iniciar ou continuar o uso de qualquer medicamento para dormir, discuta os riscos e benefícios com seu médico.
  • Explore Alternativas Naturais: terapias comportamentais, técnicas de relaxamento e mudanças no estilo de vida podem ser opções eficazes para melhorar a qualidade do sono sem o uso de medicamentos.
  • Monitore a Saúde Cognitiva: se você está tomando esses medicamentos, fique atento a quaisquer sinais de declínio cognitivo e consulte um profissional de saúde se notar mudanças significativas.

Importância da Consulta com Especialista

Dado o risco potencial associado ao uso prolongado de certos medicamentos para dormir, é essencial que qualquer tratamento seja supervisionado por um especialista. Apenas um profissional de saúde pode fornecer o diagnóstico preciso e recomendar o tratamento adequado para cada caso específico. A saúde do cérebro é delicada, e o uso de medicamentos deve sempre ser equilibrado com uma avaliação cuidadosa dos possíveis riscos e benefícios.

Sintomas de demência

  • Dificuldade de concentração 
  • Dificuldade para lembrar (de coisas recentes e antigas)
  • Dificuldade para lembrar das palavras 
  • Confusão e desorientação 
  • Alteração de humor 
  • Apatia 

Nesse contexto, é muito importante destacar que o diagnóstico preciso só pode ser feito por um especialista. Mas ao perceber estes sintomas, é fundamental buscar orientação médica para entender a melhor forma de lidar e tratar estes sintomas. 

Como prevenir a demência?

Não há uma prevenção 100% efetiva descoberta pela ciência até o momento, mas especialistas concordam que alguns hábitos de vida colaboram para evitar a doença:

  • Praticar atividade física regularmente 
  • Prezar por uma alimentação saudável 
  • Controlar o estresse e ansiedade 
  • Manter o cérebro ativo 
  • Não fumar 

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