Em recente entrevista para a Caras, Reynaldo Gianecchini falou sobre paternidade e relacionamento. Para o ator, a decisão de ter filhos não é impulsionada pelo desejo ou pela pressão social, mas sim por uma conjunção de fatores que envolvem a solidez e profundidade de um relacionamento.
“Provavelmente não vou ter filhos. Para mim, filho depende de uma relação. Não é nem pelo perrengue, porque acho que vale a pena em nome de uma coisa maior. Tem que ser em decorrência de uma relação que você quer levar para outro patamar e engrandecer a família. O problema é achar uma relação para ter filho [risos]. Eu não teria sozinho”, destacou o ator.
Além disso, Gianecchini abordou a idealização frequentemente associada à paternidade, salientando a importância de ponderar tanto as alegrias quanto os desafios. “Vejo todo mundo falando: ‘Que lindo ter filhos’. Fico pensando se a pessoa não pesou o outro lado, o perrengue que é ter um filho. Não tenho esse romantismo. Sei que é maravilhoso, mas também sei o que vem junto”, afirmou.
O ator também falou sobre romantismo: “Sou fraco de romantismo hoje [risos]. A visão romântica é ilusória, sou prático demais. Tenho um pé no chão, coloco as coisas na balança”, revela Gianecchini.
Reynaldo Gianecchini fala sobre experiência de paternidade com Grazi Massafera: “Eu quis viver”
Reynaldo Gianecchini, renomado ator brasileiro, está prestes a estrear no suspense “Uma família feliz”, no qual interpreta um pai de três crianças. O filme, dirigido por José Eduardo Belmonte e baseado no livro de Raphael Montes, chegará aos cinemas no dia 4 de novembro.
No longa-metragem, Gianecchini dá vida ao personagem Vicente, marido da protagonista vivida por Grazi Massafera. O enredo gira em torno de um suspense dramático, abordando o puerpério e a depressão pós-parto da personagem principal. O ator mostra seu talento ao retratar um pai amoroso e dedicado, cuidando das gêmeas de 9 anos e trocando fraldas de um recém-nascido.
Essa experiência única proporcionou ao ator de 51 anos uma experiência com paternidade que ele nunca havia vivenciado na vida real. Em entrevista ao jornal EXTRA, Gianecchini revelou que aceitou o projeto para poder explorar esse lado e se emocionou com algumas cenas do filme.
“Foi uma delícia exercitar esse lado. Eu quis viver essa paternidade que nunca vivi na vida. Esse foi um dos motivos que me fizeram aceitar esse projeto. Embora eu seja um ótimo tio e adore crianças, não tive a experiência da paternidade. Tenho muito tesão em personagens que vivem histórias diferentes da minha”, disse o ator.