Publicado em 08/08/2024, às 14h13 por Ana Luiza Messenberg
O mosquito Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim, é um dos principais vetores da febre oropouche. Essa doença, que já resultou nas primeiras m0rtes confirmadas no Brasil em julho deste ano, é motivo de crescente preocupação para as autoridades de saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, medidas preventivas são essenciais para evitar a propagação do vírus transmitido por este inseto. Acompanhe abaixo algumas recomendações fundamentais para a prevenção:
Essas práticas são fundamentais não apenas para proteger indivíduos, mas também para prevenir surtos maiores que possam impactar significativamente a saúde coletiva. A conscientização e ação conjunta são nossas melhores armas contra essa nova ameaça.
A febre oropouche, embora ainda pouco conhecida pela população em geral, representa uma ameaça real à saúde pública. Ficar atento às orientações das autoridades sanitárias e adotar práticas preventivas pode ser crucial para evitar novas infecções e controlar o avanço dessa doença.
A febre oropouche, assim como a dengue, é causada por um arbovírus e não possui tratamento específico, apenas sintomático. Os sintomas são semelhantes aos da dengue e podem incluir febre, dores de cabeça e nas articulações, além de náuseas e vômitos. A transmissão ocorre através de mosquitos, como o Culicoides paraensis e o Culex quinquefasciatus, e não pelo Aedes aegypti.
Apesar dos sintomas semelhantes, existem diferenças cruciais entre as duas doenças. A dengue é causada pelo vírus transmitido pelo Aedes aegypti, enquanto a febre oropouche é causada pelo Orthobunyavirus oropoucheense e transmitida principalmente pelo Culicoides paraensis, também conhecido como maruim, e outros mosquitos amazônicos.
Uma das distinções importantes é que a febre oropouche, até o momento, não evolui para formas graves e hem0rrágicas como a dengue. Sintomas como dor abdominal intensa, sangramento nas gengivas ou no nariz, e hipotensão postural são mais comuns na dengue hem0rrágica.
O diagnóstico é fundamental para diferenciar as duas doenças. Enquanto testes específicos podem identificar o vírus da dengue, o diagnóstico da febre oropouche é feito por avaliação clínica, epidemiológica e laboratorial.
É essencial seguir as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão da febre oropouche. Em caso de sintomas suspeitos, buscar ajuda médica imediata e informar sobre a possível exposição à doença é crucial.
Adicionalmente, ao suspeitar de sintomas tanto de dengue quanto de febre oropouche, é recomendado evitar certos medicamentos, como ácido acetilsalicílico e ibuprofeno, devido ao risco de agravar sangramentos e hemorragias. Paracetamol e dipirona são os medicamentos mais indicados para alívio dos sintomas.
Fontes: Agência Brasil, Ministério da Saúde e CNN.
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