Sandra Annenberg anunciou recentemente que está de volta aos palcos do teatro com a peça Pedro e o Lobo e contou como está sendo essa experiência não tão nova, mas agora, ao lado da filha Elisa Paglia, de 20 anos, fruto de seu casamento com Ernesto Paglia.
Sandra dedicou anos da vida ao jornalismo, mas agora revive o dia a dia da atuação, pois anteriormente já trabalhou em novelas e seriados. Elisa acompanha a mãe enquanto faz um estágio no Brasil. Atualmente ela vive nos Estados Unidos onde estuda Artes Cênicas. “Tem sido muito tranquilo trabalhar com ela. No início eu falava, ‘filha, a gente tem que entender que aqui a gente não é mãe e filha’. Mas eu a chamo de filha o tempo todo, ela me chama de mãe o tempo todo e está tudo certo. Está sendo muito gostoso porque ela está de férias e aproveitou para fazer esse estágio. Estou reestreando ao lado dela”, contou a jornalista à Quem.
Elisa conta que sempre teve o apoio da mãe para seguir carreira artística, mas que mesmo assim, ela nunca deixou que ela deixasse os estudos sem a devida prioridade. “Sempre quis trabalhar com os holofotes. Quando pequena, adorava aqueles programas em que reformavam a casa toda de uma pessoa. Meu sonho era ser apresentadora e trabalhar com TV. Mas a vontade de atuar veio depois que visitei os estúdios de Harry Potter em Londres, quando eu tinha 11 anos. Eu era muito fã, mas quando vi o estúdio, pensei: ‘é isso que eu quero’. Comecei a fazer cursos de teatro, entrei em uma agência quando tinha 13 anos, mas minha mãe segurava total! Ela sempre reforçava que eu não podia faltar na escola, tinha que fazer os cursos extracurriculares… Eu nunca tinha tempo”, disse ela.
Já Sandra, que conhecia bem o mundo dos holofotes, pois começou sua vida pública em comerciais aos 6 anos e sua mãe era produtora de TV, diz que tinha receio de como os desafios da profissão poderiam impactar a infância da menina. “Comecei muito cedo e dei uma segurada na Elisa. Ela queria, mas eu tinha medo. Não me fez mal começar cedo, mas não foi fácil. Fiz mais de 50 comerciais e era avaliada o tempo todo. Muitos ‘nãos’ até conseguir os ‘sim’. Isso é muito sofrido, gera muita ansiedade e angústia. Com a idade dela, eu já me sustentava, morava sozinha e estava na luta há muito tempo. Achei melhor dar uma segurada para ela viver tudo isso com um pouco mais de maturidade. Tive que amadurecer muito cedo”, relatou a mãe.