Na manhã desta sexta-feira, 16 de junho, moradores relataram tremores de terra em cidades do litoral e do interior de São Paulo.
Segundo informações da CNN e do jornal O Globo, a Defesa Civil do estado confirmou que dois abalos sísmicos ocorreram na região de Miracatu, por volta de 8h35, de intensidade entre 4,7 e 4,9.
Além de Miracatu, moradores de várias cidades, como Sorocaba, Iguape, Itanhaém, Peruíbe e Registro, relataram ter percebido o tremor, que também foi percebido em cidades do litoral, na Baixada Santista. Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros se colocaram à disposição para chamados de emergência.
Terremoto de Magnitude 4.9 assustou a região do Vale do Ribeira e Baixada Santista hoje pela manhã. O epicentro foi na cidade de Miracatu. pic.twitter.com/M9mOOBqklI
— Danilo Campos (@danilocamps) June 16, 2023
O Google também emitiu um alerta de terremoto com magnitude estimada de 4,7 para a cidade de Miracatu. Nas redes sociais, circulam imagens de câmeras de segurança que mostram o momento do tremor de terra.
Relatos de tremores
Até o momento, não há informações de estragos gerados pelos abalos sísmicos ou sobre vítimas. Mas o tremor assustou moradores das regiões afetadas, que fizeram relatos nas redes sociais.
“Gente, eu estava dando aula e eu senti um tremor na janela e na lousa. Pensei que estava ficando louco, fui no Facebook e vi uma mulher falando que sentiu um terremoto em Cajati e descobri que realmente aconteceu um terremoto em Miracatu”, relatou o internauta Yuri Pimentel.
Câmera de segurança de casa em Miracatu captou o momento do terremoto no Vale do Ribeira hoje pela manhã: pic.twitter.com/I3A29ZpS0m
— Fabrizio Neitzke (@fneitzke) June 16, 2023
“Pulei da cama porque senti a cama tremendo 2 vezes. Nunca tinha vivido, sentido isso. Perguntei para a minha mãe se ela sentiu algo, me disse que não. Isso faz uns 30 minutos”, ressaltou a jornalista Renata Ruel.
Segundo a Defesa Civil, abalos sísmicos na escala de 3,5 a 5,4 não costumam causar danos estruturais. O órgão orienta a população a monitorar sinais de alteração estrutural e entrar em contato com o 193 ou com o telefone 199.