O britânico Benjamin Carpenter, de 33 anos, sempre sonhou em ser pai. Mesmo ser ter uma pessoa ao seu lado para compartilhar as responsabilidades do dia a dia, ele concretizou o desejo e adotou Jack, que tem autismo e TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), há 10 anos. “Por ser criado em uma família religiosa, eu sempre tive um grande carinho em mim. Adoção sempre foi a primeira opção, enquanto ter filhos biológicos nunca foi a prioridade”, disse Benjamim ao site Unilad.

Demorou cerca de três anos para que Benjamin pudesse convencer as autoridades inglesas de que ele leva adoção a sério. Assim, ele se tornou um dos homens gays mais novos a adotar uma criança no país. Ele continuou seguindo o plano de aumentar a família e depois do primogênito, outras três crianças vieram: duas meninas e um menino, todos adotados.
Ruby, de 6 anos, é portadora da Síndrome Pierre Robin, que acarreta problemas de mobilidade e na visão – e Lilly, de 5, tem deficiência auditiva – o que motivou Benjamin a aprender linguagem de sinais. Já o caçula Joseph, de 2 anos, tem Síndrome de Down e algumas complicações relacionadas com a trissomia.

Hoje, ele conta que sofre ao ouvir opiniões negativas por ser um pai gay solteiro, mas que não poderia estar mais feliz com suas escolhas. “Eu escuto comentários do tipo ‘não é certo’ e ‘todos os seus filhos vão ser gay porque você é gay’, revela. Ele também disse que as crianças com necessidades especiais são negligenciadas, mas que entende que não são todos que tem a capacidade de assumir uma responsabilidade tão grande. “Você tem que ser verdadeiro com você mesmo quando estiver na jornada de adoção sobre o tipo de criança que sente que combina melhor com você e a sua família”, disse.

Carpenter disse que lida com a negatividade ao explicar e corrigir os comentários maldosos, e que 70% das pessoas costuma mudar de ponto de vista. Para ele, o mundo e a mentalidade dos indivíduos estão mudando.
Mesmo assim, o pai não descarta os planos de adotar uma quinta criança porque, segundo ele, os filhos são a sua maior alegria. “Eu acordo todo dia e penso: como seria a minha vida sem as crianças? Sei que eu estaria vazio, com certeza”, refletiu.
Incrível, não?
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