• Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Notícias
  • Clube Pais&Filhos
Sem resultado
Veja todos os resultados
pais e filhos
  • Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Notícias
  • Clube Pais&Filhos
Sem resultado
Veja todos os resultados
pais e filhos
Sem resultado
Veja todos os resultados
Início Família

Vacina de empresa americana tem eficácia global de 66% contra coronavírus: saiba o que significa e os diferenciais

Por Cinthia Jardim
29/01/2021
Em Família
Os dados foram apresentados pela própria empresa

Os dados foram apresentados pela própria empresa Getty Images

Share on FacebookShare on TwitterEnviar

Nesta sexta-feira, 29 de janeiro, a Johnson & Johnson apresentou os dados de eficácia para a vacina de dose única contra o novo coronavírus. No estudo global de fase 3, os testes provaram 66% na prevenção de doenças moderadas e graves e mais 85% de eficácia contra doenças graves. Já para as pesquisas realizadas apenas nos Estados Unidos, a vacina apresentou uma eficácia de 72% contra doenças moderadas e graves, de acordo com a empresa.

Os dados foram apresentados pela própria empresa (Foto: Getty Images)

Para dar uma visão sobre os números, o Dr. Gerson Salvador, médico especialista em infectologia e saúde pública da Universidade de São Paulo (USP), pai de Laura, Lucas e Luís, explica que para chegar no 66% de desfecho combinado, é somado a incidência de casos de Covid-19 moderados ou graves, “pois ela será menor em casos moderados, como alega a empresa”. Os 85% de eficácia abrangem a taxa global para a prevenção dos casos mais graves da doença no mundo.

Em um comunicado, a empresa escreveu: “Entre todos os participantes de diferentes geografias e incluindo aqueles infectados com uma variante viral emergente, a vacina candidata contra Covid-19 da Janssen foi 66% eficaz em geral na prevenção dos desfechos combinados moderado e grave, 28 dias após a vacinação. O início da proteção foi observada já no 14º dia”. A Janssen é o braço de vacinas da Johnson & Johnson. “O nível de proteção contra a infecção moderada e grave por Covid-19 foi de 72% nos Estados Unidos, 66% na América Latina e 57% na África do Sul, 28 dias após a vacinação”.

Sobre os testes, a empresa disse ainda que os resultados foram observados em todas as faixas etárias e pessoas de várias etnias. No momento, Mathai Mammen, chefe global de pesquisa e desenvolvimento da Johnson & Johnson disse em entrevista à CNN que está tentando o uso emergencial da vacina da FDA (órgão equivalente à Anvisa) “dentro de uma semana”.

LeiaMais

Uso de celular antes dos 13 anos está ligado a pior saúde mental, aponta estudo.

Uso de celular antes dos 13 anos está ligado a pior saúde mental, aponta estudo

7 de novembro de 2025
Bisteca feita na panela de pressão.

Receita de bisteca na panela de pressão

7 de novembro de 2025
Receita de bolo de Natal com passo a passo.

Receita de bolo de Natal com passo a passo

7 de novembro de 2025
Salada de Natal.

Receita de salada de Natal: confira como fazer

7 de novembro de 2025

“Uma vacina que é barata, é uma dose única e não tem requisitos de cadeia de frio – isso é muito bom”. Até o momento, dentre os 44 mil voluntários, nenhuma reação alérgica grave foi observada, segundo as informações divulgadas pela empresa.

Vacinas com menor taxa de eficácia são menos úteis para a imunização?

Para desmistificar essa questão, conversamos com o Médico infectologista, Gerente de Qualidade do Hospital infantil Sabará e membro da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), Francisco Ivanildo de Oliveira Jr., pai de Beatriz. Ele explicou que é preciso avaliar outras questões além da taxa de eficácia.

“É óbvio que quanto maior a eficácia da vacina, mais gente vai ficar protegida e em tese eu preciso vacinar menos pessoas para ter a minha população protegida. Eu nunca vou conseguir ter 100% de cobertura vacinal, porque algumas vão se recusar, outras não podem tomar a vacina porque tem algum tipo de contraindicação médica, como alergia ou alguma doença que impede que essa pessoa tome. Então, a gente sempre vai procurar uma vacina que tenha o máximo de eficácia”, explica.

Entenda como funciona as taxas de eficácia (Foto: Unsplash)

Como exemplo, o especialista fez uma comparação entre as vacinas da Pfizer e a da CoronaVac: “Teoricamente, a vacina da Pfizer é melhor que a CoronaVac, mas por outro lado, a gente tem que levar em consideração uma série de fatores que são importantes e que precisam ser considerados principalmente em países, de média e baixa renda como é o caso do Brasil. Então, o preço de cada dose da CoronaVac é muito inferior, assim como da vacina de Oxford, do que o preço da vacina da Pfizer e a da Moderna. Então com o mesmo valor eu consigo vacinar um número muito maior de pessoas. Além disso, algo que é muito importante também é quais são os cuidados, logística e estrutura que eu preciso ter para garantir a conservação dessa vacina em temperatura adequada”.

Sobre a conservação das vacinas, o infectologista falou sobre as temperaturas determinadas. “A vacina da Pfizer precisa ser mantida em uma temperatura de -70 graus, na vacina da Moderna são -20 graus. Essas outras vacinas, que tem uma eficácia menor, como é o caso da CoronaVac e da de Oxford, elas podem ser conservadas em temperaturas de 2 a 8 graus, já utilizada habitualmente na maioria das vacinas. É muito mais fácil, principalmente em um país com dimensões continentais com o Brasil, em que a gente vai ter que levar a vacina para os sertões, matas, entre outros, garantindo que essa vacina seja mantida na temperatura adequada para que ela não perca as suas propriedades”.

Outro ponto levantado pelo especialista é o perfil de segurança, levando em conta os efeitos colaterais. “Mesmo se a vacina não tiver uma eficácia tão alta, mas apresentar um bom perfil de segurança, poucos efeitos colaterais e é bem tolerada, ela mesmo assim continua sendo uma vacina útil. Tudo é uma de possibilidade e acessibilidade à vacina. São vacinas que atingem o mínimo estipulados pelas agências reguladoras da Organização Mundial da Saúde para ser considerada como útil, que seria a eficácia de 50%. Então, elas são úteis sim e vão nos ajudar a médio prazo a superar essa situação da pandemia”, conclui.

Tags: coronavíruscovid-19FamíliaSaúdevacinavacina johnson e johnson
Compartilhar5Tweet3Compartilhar1Enviar
PRÓXIMO
Surpreendente! Bebê nasce sem batimentos cardíacos, se recupera e vence covid-19

Surpreendente! Bebê nasce sem batimentos cardíacos, se recupera e vence covid-19

Mãe também é gente o que esperar da segunda temporada de Maxton Hall
Entretenimento

Mãe também é gente: o que esperar da segunda temporada de Maxton Hall

Por Beatriz Men
7 de novembro de 2025
0

A segunda temporada de Maxton Hall promete drama, emoção e reviravoltas. Os três primeiros episódios já estão disponíveis na Prime...

Leia maisDetails
Live especial do Clube Pais&Filhos traz ofertas exclusivas para enxoval de bebês

Live especial do Clube Pais&Filhos traz ofertas exclusivas para enxoval de bebês

7 de novembro de 2025
Guerreiras do K-pop em cena do primeiro filme.

Guerreiras do K-pop: Netflix anuncia data da sequência

7 de novembro de 2025
Uso de celular antes dos 13 anos está ligado a pior saúde mental, aponta estudo.

Uso de celular antes dos 13 anos está ligado a pior saúde mental, aponta estudo

7 de novembro de 2025
Bisteca feita na panela de pressão.

Receita de bisteca na panela de pressão

7 de novembro de 2025
  • 18º Seminário Internacional Pais&Filhos – Mãe (não) é tudo igual
  • Fale Conosco
  • Página Inicial
  • Política de Privacidade
  • Quem Somos
  • Termos de Uso

© Brasil MN Manchete Editora 2023 - Todos os direitos reservados | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Notícias
  • Clube Pais&Filhos

© Brasil MN Manchete Editora 2023 - Todos os direitos reservados | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.