Uma equipe de cientistas da Áustria e dos Estados Unidos afirmam ter descoberto a mais antiga evidência conhecida de gêmeos idênticos do mundo. Os gêmeos foram encontrados em Krems-Wachtberg, na Áustria, e, segundo o artigo do estudo, que foi publicado no periódico científico Nature, os gêmeos recém-nascidos descobertos viveram há 32 mil anos.
Os arqueólogos encontraram os esqueletos em uma sepultura coberta com uma omoplata de mamute. Para descobrir se os dois realmente eram gêmeos, os cientistas fizeram um teste de DNA, no qual conseguiram descobrir que os dois eram gêmeos monozigóticos. Para fazer esse teste, eles realizaram um exame do crânio e uma tomografia computadorizada do comprimento do prisma do esmalte.
“As provas confirmadas de gêmeos no registro arqueológico são extremamente raras, e nunca foram verificadas por uma análise de DNA. Por uma análise de DNA, pudemos verificá-los como gêmeos monozigóticos”, afirma uma parte do estudo. Esses testes conseguiram mostrar, além da evidência de serem gêmeos monozigóticos, que os dois eram meninos.
De acordo com os pesquisadores, um deles viveu de seis a sete meses, enquanto o outro morreu após 13 a 14 semanas pós-parto. Os pesquisadores afirmaram que também encontraram os restos de uma criança de três meses de idade, que eles acreditam ser um primo dos gêmeos. Como apontado pelo jornal Sputinik, além dos restos humanos, os cientistas também encontraram itens que tinham o objetivo de ajudar os falecidos na vida após a morte ou usados como um presente para os deuses.
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