Uma conversa antiga da cantora Marília Mendonça está reacendendo discussões sobre a guarda de seu filho, Léo, hoje com cinco anos. O conteúdo da entrevista, realizada em 2020, voltou aos holofotes devido ao processo entre o pai do menino, Murilo Huff, e a avó materna, Dona Ruth Moreira, que lutam pela responsabilidade legal da criança.
Marília exaltou o apoio da mãe no início da maternidade
Durante a entrevista concedida ao jornalista Leo Dias, no programa TV Fama, a artista dividiu detalhes do início de sua jornada como mãe. Ela fez questão de mencionar o apoio intenso que recebeu de Dona Ruth nos primeiros meses após o parto.
“Pra mim foi uma loucura, esses dias em casa, junto com a minha mãe. Eu sempre muito apegada à minha mãe, ela me super ajudando”, revelou a cantora. Essa declaração mostra o quanto a avó já era uma figura presente e ativa na criação do pequeno Léo desde seus primeiros dias de vida.

Léo dormia no quarto da avó por precaução
A cantora também compartilhou uma decisão que tomou para garantir a segurança do bebê durante a madrugada. Com medo de não perceber o choro do filho durante a noite, ela optou por deixar que ele dormisse com Dona Ruth.
“Eu tenho medo de dormir e não escutar ele chorar. Ele dorme no quarto da minha mãe. Então, quando dava 5h da manhã, minha mãe batia na porta do meu quarto e me entregava ele. Aí começava o meu turno”, contou Marília, revelando a rotina dividida entre mãe e filha.
Palavras de Marília podem pesar na decisão judicial
Com o avanço do processo na Justiça, que ocorre sob sigilo, essas falas podem ter um peso relevante na argumentação da defesa de Dona Ruth. A entrevista mostra que a avó teve um papel de destaque no cotidiano da criança desde o nascimento, o que pode ser interpretado como um forte elo afetivo.
Desde o falecimento precoce da cantora, em novembro de 2021, em um trágico acidente aéreo, Dona Ruth assumiu boa parte da responsabilidade pelos cuidados com o neto. Recentemente, Murilo Huff, pai de Léo, entrou com um pedido formal para obter a guarda unilateral do menino, o que aumentou ainda mais os holofotes sobre o caso.
Disputa pela guarda segue em sigilo
Apesar de a ação estar sendo conduzida longe da imprensa, as manifestações públicas, como a entrevista de Marília, acabam ganhando relevância ao refletir a dinâmica familiar à época. Especialistas acreditam que registros como esse podem ser levados em consideração durante o julgamento, por retratar não apenas o ambiente em que Léo foi criado, mas também os laços emocionais estabelecidos com cada responsável.