A fotógrafa Aline Morais, responsável pelo registro do nascimento de Rás, filho de MC Daniel e Lorena Maria, usou suas redes sociais para expor conversas com o cantor e acusá-lo de agressão e ameaça. Ela compartilhou prints de mensagens, vídeos e um longo desabafo, alegando ter sido destratada e não remunerada pelo trabalho.
Segundo Aline, tudo começou após o anúncio do término entre Daniel e Lorena. Internautas passaram a criticar o cantor nas redes, e a fotógrafa decidiu contar sua versão do que aconteceu durante o parto.
“Eu não ia aparecer, mas também preciso contar meu lado da história. Muitas coisas que o Daniel está dizendo são mentira. E eu tenho prova de tudo isso”, disse.
Aline afirma que foi ameaçada por MC Daniel
Nos prints compartilhados por Aline, MC Daniel critica o trabalho dela, diz que ela teria “estragado o parto” e afirma que não a pagará pelo serviço. “Você está cavando sua própria cova”, teria escrito ele em uma das mensagens, além de sugerir que ela “enganasse outro” cliente.

Aline também divulgou a imagem de um vídeo que mostraria o cantor apertando seu braço dentro da maternidade. Segundo ela, o momento foi registrado durante a confusão no parto.
“Fui tratada com desrespeito desde o início”
A fotógrafa explicou que se ofereceu para fazer o ensaio do parto com um valor simbólico, por se tratar de uma parceria com divulgação nas redes. Toda a negociação, segundo ela, foi feita com a mãe de MC Daniel, que também indicou a fotógrafa para Lorena.
“Quando o Daniel chegou na maternidade, eu tratei ele como pai, não como artista. Mas fui tratada com desrespeito desde o início”, relatou.
Ela contou ainda que foi cobrada para enviar vídeos em tempo real para a equipe de Daniel, mas que seguiu as orientações da mãe dele e não liberou nenhum material sem autorização. No dia do parto, ela teria sido chamada às pressas após a bolsa de Lorena romper e, ao chegar à sala, foi recebida com gritos do cantor.
Ética profissional e tensão durante o parto
Aline afirmou que em alguns momentos se afastou da sala por respeito ao procedimento, como é comum em registros de parto. Ainda assim, disse ter sido pressionada para registrar todos os detalhes, mesmo quando isso poderia invadir a privacidade da equipe médica e da paciente. “Tem coisas que não é permitido filmar. Eu sei até onde posso ir. E mesmo assim ele me pressionava”, desabafou.
Apesar de todo o atrito, Aline afirmou que o pagamento pelo serviço acabou sendo feito pela mãe de Daniel. Ela mostrou ainda uma conversa com a médica obstetra que a elogiou pela postura profissional durante a cesárea. “Quem resolveu tudo foi a Dani, mãe do Daniel. Ela foi muito educada e honrou com o combinado”, concluiu.