Uma antiga disputa judicial envolvendo o cantor MC Guimê e a artista Lexa voltou aos holofotes, agora com um novo capítulo. A Justiça de São Paulo está averiguando possíveis fontes de renda dos dois, com o objetivo de verificar se há possibilidade de penhora de bens ou valores ligados aos seus trabalhos no meio musical.
O conflito teve início em 2016, quando MC Guimê adquiriu uma residência de alto padrão no bairro Alphaville, localizado em Barueri (SP). Na ocasião, o imóvel foi negociado por R$ 2,2 milhões, porém, conforme relato dos antigos donos, um montante de R$ 777 mil teria ficado pendente de pagamento.
Entidades do setor musical são acionadas
Segundo o portal LeoDias, na tentativa de levantar informações sobre o patrimônio dos artistas, a Justiça solicitou a colaboração de órgãos e associações ligados ao setor fonográfico, como ECAD, ABRAMUS, AMAR, ASSIM, SBACEM, SICAM, SOCINPRO e UBC. Além disso, a gravadora Som Livre também foi notificada.
A solicitação inclui dados sobre obras musicais registradas, contratos de distribuição, licenciamento, prestação de serviços e qualquer outro vínculo comercial em nome de Lexa e Guimê. O intuito é identificar possíveis valores ou bens que possam ser utilizados para cobrir a dívida, que já ultrapassa os R$ 3 milhões, mais precisamente R$ 3.078.360,18.
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Pedido ainda não é penhora, mas levantamento de informações
Apesar da movimentação no processo, a ação judicial ainda está em fase de apuração. Isso significa que, até o momento, não houve penhora de bens, mas sim uma busca por informações que possam esclarecer a existência de patrimônio relacionado aos cantores.
Esse tipo de medida é comum em disputas judiciais de grande valor, especialmente quando há dificuldades em localizar ativos que possam ser utilizados para quitação da dívida.
Lexa tentou resolver a situação, afirma advogado
A equipe jurídica de Lexa emitiu um comunicado destacando que a cantora vem tentando, há algum tempo, resolver o impasse de forma amigável. Segundo o advogado da artista:
“É importante destacar que a artista sempre buscou resolver a controvérsia de forma proativa e transparente, por meio de composição extrajudicial, tendo apresentado propostas concretas com valores e bens consideráveis. Essas tentativas, no entanto, não obtiveram êxito por ausência de consenso entre as partes, apesar da clara boa-fé demonstrada por Lexa.”
Artista segue confiante na Justiça
Apesar do processo estar em andamento, Lexa continua com suas atividades profissionais normalmente. A nota enviada à imprensa reforça a confiança da cantora nas instituições judiciais:
“Lexa mantém sua atuação artística com transparência, ética e plena confiança no Poder Judiciário, onde exercerá seu direito de defesa com firmeza, dentro dos limites legais. Por orientação da assessoria jurídica, a artista não concederá entrevistas ou comentários adicionais neste momento, reafirmando seu respeito às instituições e à preservação do devido processo legal.”
