O período da gravidez traz muita expectativa para a futura mãe. Na maioria das vezes, as mulheres vivem um misto de emoção e ansiedade. Com todas as suas ações voltadas para o bem-estar do bebê, muitas se deixam de lado durante a fase do pós-parto, também chamada de puerpério.
No entanto, neste período é preciso que a mulher tome cuidados redobrados com a sua saúde. Afinal, o corpo e a mente da nova mãe precisam de muita atenção.
Entenda o que esperar nessa fase, aprofundando em cada uma das 4 fases do puerpério, com ajuda de especialista.
Puerpério: o que você precisa saber
A ginecologista e obstetra Erika Narimatsu explica que o puerpério envolve mais do que mudanças físicas.
Este período traz consigo alterações hormonais e psicológicas que podem influenciar diretamente no comportamento e na autoestima da mulher.
O que é o puerpério?
O puerpério começa logo após o nascimento do bebê e segue até que o corpo feminino volte ao “normal”. Na maioria dos casos, essa fase acaba em até dois meses. Mas isso pode variar de mulher para mulher.
Apesar de ser uma etapa natural, é comum que a mãe se sinta insegura ou até confusa diante de tantas mudanças em tão pouco tempo.
Mudanças de humor também acontecem
Além disso, as variações hormonais intensas impactam diretamente no humor e nas emoções.
Algumas mães podem se sentir sobrecarregadas, além de chorar muito e sentir irritação com uma facilidade maior. Essas reações fazem parte da adaptação e, quando bem compreendidas, tornam esse momento mais leve.
Primeira fase do puerpério
A primeira fase acontece nas primeiras duas a quatro horas após o parto. Neste período, o corpo já começa a se reorganizar.
Com isso, o útero inicia suas contrações para retornar ao tamanho normal e o corpo trabalha para evitar hemorragias. Apesar de curta, essa fase é dolorida e exige atenção da equipe médica.
Segunda fase
Já na segunda fase do puerpério, o corpo segue em recuperação e é comum que aconteça sangramento vaginal, conhecido como lóquios. Isso é esperado, pois o útero continua seu processo de reformulação.
Geralmente, a mulher sente desconforto físico. Essa fase se estende do segundo ao décimo dia do pós-parto.
É nesse período que surgem os primeiros sinais do chamado blues puerperal. Segundo a ginecologista Erika Narimatsu, essa condição provoca tristeza passageira, alterações de humor e sensibilidade emocional. O apoio da família e dos profissionais da saúde é fundamental para que a mãe se sinta acolhida.
De acordo ela: “Durante esse tempo, a mulher pode apresentar insegurança em relação aos cuidados com o bebê e com o corpo, o que favorece um estado de baixa autoestima”.
Terceira fase
Essa fase vai do 11º dia até cerca da sexta semana do puerpério. Nela, o organismo da mulher continua se ajustando e a mãe já pode estar um pouco mais adaptada à nova rotina.
A produção do leite materno começa a ser estabilizada, os hormônios se reorganizam e o corpo se fortalece. Mas algumas dificuldades emocionais ainda podem persistir.
Por isso, é importante que a mulher tenha uma rede de apoio nessa fase. Para além de apoio materno, também é essencial receber apoio emocional.
Quarta fase
A última das 4 fases do puerpério começa por volta do 45º dia e pode durar até que a mulher recupere totalmente sua função reprodutiva.
Como essa fase é menos perceptível fisicamente, muitas mulheres acreditam que já estão 100% recuperadas. Porém, o corpo ainda passa por alguns ajustes.
Nesse estágio, é comum o ginecologista liberar o retorno da vida sexual, geralmente após 40 dias.
Mas, mesmo assim, muitas mulheres sentem desconforto devido ao ressecamento vaginal provocado pelas alterações hormonais, especialmente durante a amamentação.
Por que conhecer as 4 fases do puerpério é tão importante?
Apesar de ser um processo natural, o puerpério nem sempre é tranquilo. Entender as fases ajuda a reconhecer que mudanças físicas e emocionais fazem parte do pós-parto.
Além disso, compreender as 4 fases do puerpério ajuda a família a oferecer um suporte mais efetivo para a mulher.
Nessa fase, é importante que exista o auxílio nas tarefas, palavras de acolhimento e escuta ativa. Essas pequenas atitudes fazem toda a diferença na recuperação da mãe e também no vínculo com o bebê.
Ajuda médica neste período é de fundamental importância
Durante o puerpério, o cuidado com a saúde da mulher não deve parar. Consultas de revisão, exames e conversas com o ginecologista ajudam a identificar se tudo está dentro do esperado.
Como lembra a Dra. Erika Narimatsu, esse acompanhamento é o que garante uma transição segura e saudável em cada fase.
“Um bom suporte dos familiares e do médico, apoio emocional, compreensão e auxílio com os cuidados do bebê ajudam a mãe a passar por esse momento de forma tranquila”, diz a ginecologista.
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