A introdução alimentar é uma das fases importantes no desenvolvimento da criança. Apesar de parecer simples, ela exige cuidado, orientação e paciência, pois cada bebê tem o seu tempo.
Uma das dúvidas das famílias é sobre o consumo de sucos. Afinal, se são feitos de frutas naturais, por que não são indicados para bebês?
A seguir, você confere qual é a melhor hora de introduzir as bebidas diferentes na dieta da criança. As informações são do site UOL.
Quando começar a introdução alimentar
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o leite materno deve ser o único alimento do bebê até os seis meses.
Após esse período, a mãe deve iniciar a introdução de alimentos. O aleitamento materno deve continuar até os dois anos de forma complementar, pois oferece benefícios imunológicos comprovados.
É nessa transição que o bebê começa a conhecer novos sabores e texturas. Porém, como explica o nutrólogo pediatra Túlio Konstantyner, da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, o corpo do bebê ainda está em processo de maturação.
Por isso, é importante começar com alimentos simples, naturais e oferecidos com paciência.
O que você deve colocar no prato do seu filho
As primeiras refeições devem seguir uma composição equilibrada. Konstantyner orienta que metade do prato seja composto por legumes e verduras.
A primeira papinha deve ser amassada com o garfo, e não batida no liquidificador. Além disso, é aconselhado adicionar uma pequena quantidade de óleo vegetal, como o de soja. A adição ajuda a fornecer ácidos graxos, que são essenciais para o desenvolvimento do bebê.
Por que o suco não deve fazer parte da introdução alimentar
Mesmo sendo natural, o suco não é indicado na introdução alimentar, pelo menos no começo dela, uma vez que a bebida possui um alto índice glicêmico e baixa concentração de nutrientes em comparação com a fruta inteira.
Além disso, para preparar um suco, são usadas várias frutas. A quantidade de frutose fica muito elevada, o que exige do organismo da criança uma resposta que ela ainda não consegue oferecer.
Isso aumenta o risco de ganho de peso e desregulação metabólica no futuro.
Cuidado ao introduzir a alimentação vegana na criança
Famílias que seguem uma dieta vegana devem ter ainda mais cuidado na introdução alimentar.
De acordo com Konstantyner, nos dois primeiros anos de vida, há uma intensa multiplicação celular. Ou seja, esse fator vai exigir uma alta demanda nutricional, especialmente de ferro, zinco, vitamina B12 e ômega-3.
O ferro de origem vegetal, por exemplo, é menos absorvido pelo corpo e precisa de preparo específico para ser eficiente.
Por isso, em casos de alimentação vegana, o acompanhamento pediátrico é essencial.
Coma junto com o seu filho
Além dos alimentos, o ambiente da refeição também importa. Quando o bebê participa das refeições com a família, ele se sente mais confortável e à vontade. Sentar à mesa com os pais ajuda a transformar o momento de comer em algo prazeroso.
Além disso, as crianças aprendem observando. Quando veem os adultos comendo, elas se sentem mais confiantes para experimentar e desenvolver a mastigação.
Garfinhos e colherzinhas ajudam
Copos, pratos e talheres coloridos ou com formas divertidas não são apenas brinquedos. Eles podem tornar a introdução alimentar mais atrativa para os pequenos.
A escolha dos utensílios deve priorizar materiais seguros, como o silicone. Eles são mais fáceis de limpar, não quebram e reduzem riscos.
Além disso, há opções feitas de bambu, que são sustentáveis e cada vez mais populares entre os pais.
Tenha paciência
A introdução alimentar não deve ser apressada. É um processo que envolve desenvolvimento físico, emocional e social. A criança precisa de tempo, confiança e liberdade para descobrir novos sabores.
Por isso, respeite a saciedade do seu filho e ofereça alimentos naturais. Lembre-se de evitar sucos antes de o seu bebê completar dois anos de idade.
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