O método hipopressivo nasceu por volta da década de 80 através do belga Marcel Caufriez. “Observando os efeitos negativos dos abdominais sobre o assoalho pélvico, ele viu que esse tipo de exercício era ruim para o próprio músculo abdominal e para as costas”, comenta Alexandre Alves, fundador e professor na Fitmommy (uma academia para gestantes e mulheres no pós-parto), pai de Bruno, Gabriel e Pedro.
O especialista explica que durante a gestação, o útero faz um grande peso sobre o assoalho pélvico e também empurra o reto abdominal para frente, gerando uma separação conhecida como diástase. Até esse método surgir, a diástase não tinha tratamento, apenas através de cirurgia. “A realização do exercício hipopressivo, como diz o nome, diminui a pressão intra abdominal, aspirando as vísceras para cima e tonificando a parede abdominal”, explica.
Alguns estudos afirmam que os exercícios são capaz de:
1) Diminuir o perímetro da cintura em até 8%
2) Melhorar a postura, reduzindo lordoses e cifoses
3) Aumentar o tônus do assoalho pélvico e a faixa abdominal em 58%
4) Incrementar força ao assoalho pélvico em 20%
5) Aumentar o metabolismo em 15%
6) Prevenir incontinência urinária
7) Prevenir hérnias vaginais
8) Melhorar a vascularização e a sensibilidade sexual
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