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FIV com embriões frescos ou congelados: qual a melhor opção?

Por Beatriz Possebon
06/03/2025
Em Gravidez
(Foto: Freepik)

(Foto: Freepik)

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Na Fertilização In Vitro (FIV), uma das técnicas mais utilizadas é o “freeze-all”, onde todos os embriões são congelados antes da transferência para o útero. Essa abordagem tem vantagens, como a redução de riscos de complicações e o aumento das chances de implantação. “Congelar os embriões permite que a transferência ocorra quando o útero está mais receptivo, pois não está sob o efeito das medicações usadas na coleta dos óvulos”, explica o Dr. Fernando Prado, ginecologista obstetra e especialista em reprodução humana, diretor clínico da Neo Vita.

No entanto, um estudo publicado no British Medical Journal questiona se essa abordagem é realmente a melhor escolha para todas as mulheres. Segundo a pesquisa, a transferência de embriões frescos pode trazer melhores resultados para aquelas com um prognóstico menos favorável para a FIV.

Embriões frescos podem aumentar as chances de gravidez em casos de prognóstico ruim

Grande parte dos estudos sobre a técnica “freeze-all” analisou mulheres com boas chances de sucesso na FIV, demonstrando resultados semelhantes entre a transferência de embriões frescos e congelados. “O que ainda não estava claro é se essa estratégia também beneficia mulheres com menor potencial de gravidez, como aquelas com idade mais avançada ou baixa quantidade e qualidade de óvulos e embriões”, destaca o Dr. Fernando Prado.

Para esclarecer essa dúvida, pesquisadores analisaram 838 mulheres chinesas, com idades entre 33 e 34 anos, que tinham um prognóstico ruim para a FIV. Elas foram divididas em dois grupos: um que recebeu embriões frescos e outro que recebeu embriões congelados. Os resultados mostraram que a taxa de nascidos vivos foi maior no grupo que recebeu embriões frescos (40%) em comparação ao grupo que recebeu embriões congelados (32%).

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Além disso, o grupo dos embriões frescos teve menor taxa de gravidez (39% contra 47%) e menor taxa cumulativa de nascidos vivos após outras transferências dentro de um ano (44% contra 51%). Por outro lado, não foram observadas diferenças no peso ao nascimento, complicações obstétricas ou risco de doenças nos recém-nascidos entre os dois grupos.

Cada gravidez é única, por isso, a decisão entre transferir embriões frescos ou congelados é feita com base em cada caso (Foto: Freepik)

O que esses resultados significam na prática?

Os dados sugerem que a transferência de embriões frescos pode ser uma alternativa melhor para mulheres com prognóstico ruim na FIV, aumentando a taxa de nascidos vivos. No entanto, o estudo possui algumas limitações, como diferenças no número e estágio de desenvolvimento dos embriões transferidos, fatores que podem impactar os resultados.

Mais pesquisas ainda são necessárias para definir a melhor abordagem em cada situação. “Esse estudo é relevante porque preenche uma lacuna sobre o melhor momento para transferir embriões, somando-se às evidências que já temos para mulheres com melhor prognóstico”, pontua o Dr. Fernando Prado.

Cada caso deve ser avaliado individualmente

Até que novos estudos sejam publicados, a decisão entre transferir embriões frescos ou congelados deve ser feita com base em cada caso específico, considerando as características individuais da paciente. “Congelar embriões traz vantagens como maior chance de implantação, redução de complicações e até economia de custos em tratamentos que exigem múltiplas transferências”, afirma o especialista.

O processo de vitrificação, que congela rapidamente os embriões sem formar cristais de gelo, permite uma melhor preservação e melhores taxas de sucesso. No entanto, ainda existe o risco de danos aos embriões durante o descongelamento, o que pode impactar o resultado final da FIV. “Quando temos poucos embriões, a transferência fresca pode ser a melhor opção. Mas cada caso deve ser avaliado com cuidado”, conclui o Dr. Fernando Prado.

Tags: embriõesengravidarfertilização in vitrofivGravidezinseminação
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