A ultrassonografia é uma das ferramentas mais comuns utilizadas para acompanhar o desenvolvimento do bebê durante a gestação, mas será que ela é totalmente precisa? A resposta nem sempre é tão simples, especialmente nos primeiros meses de gravidez. É importante entender como funciona esse processo e quais alternativas existem para os pais que desejam saber se estão esperando um menino ou uma menina.
Quando é melhor para descobrir o sexo do bebê?
Nos primeiros meses de gestação, entre 11 e 14 semanas, a genitália do bebê ainda está em desenvolvimento e, por isso, a precisão da ultrassonografia para determinar o sexo pode ser limitada. Nesse período, o exame pode identificar um pequeno tubérculo fetal, que, dependendo da posição em relação ao corpo do bebê, pode indicar se é um menino ou uma menina. No entanto, essa técnica tem uma margem de erro de aproximadamente 20%. Isso significa que, nesse estágio, ainda é difícil ter uma certeza absoluta.
A partir da 16ª semana, os órgãos sexuais do bebê já estão mais desenvolvidos, o que aumenta as chances de um diagnóstico mais preciso durante a ultrassonografia, desde que o bebê esteja em uma posição favorável. Ainda assim, é importante lembrar que a possibilidade de erro existe, dependendo da postura do bebê durante o exame.

Alternativas para determinar o sexo do bebê
Para os pais que estão ansiosos para saber o sexo do bebê antes do ultrassom de 16 semanas, existem outras opções. Uma delas é o exame de sexagem fetal, que pode ser realizado a partir da 9ª semana de gestação. Esse exame analisa o sangue materno para detectar a presença do cromossomo Y. Caso o cromossomo Y seja encontrado, o bebê será um menino; caso contrário, será uma menina. Com uma precisão de até 99%, a sexagem fetal é uma alternativa bastante confiável e acessível no início da gestação.
Outra opção é o exame de diagnóstico pré-natal não invasivo, que também pode identificar o sexo do bebê a partir da 10ª semana. Além de determinar o sexo, esse exame também pode detectar algumas síndromes genéticas, como a síndrome de Down. Contudo, esse exame tende a ser mais caro e, no Brasil, não é coberto por planos de saúde, o que pode limitar o acesso a ele.
Testes invasivos: maior precisão, mas com riscos
Para quem deseja um diagnóstico 100% preciso, existem testes invasivos, como a cordocentese ou a biópsia de vilo corial. Esses exames analisam o cariótipo do bebê, ou seja, as informações genéticas, para determinar o sexo. Embora esses testes sejam muito precisos, eles envolvem riscos à gestação, já que requerem a coleta de material fetal. Por esse motivo, eles são indicados apenas quando há a necessidade de investigar doenças genéticas ou outros problemas graves.
Em quais casos é melhor esperar para descobrir o sexo?
Com tantas opções disponíveis, muitos pais preferem esperar até o ultrassom morfológico, realizado entre 18 e 20 semanas de gestação. Nesse exame, a precisão na identificação do sexo do bebê aumenta significativamente, e o custo é mais acessível do que o de alguns dos testes mais invasivos.
Independentemente de qual método os pais escolham para descobrir o sexo do bebê, é essencial que tomem a decisão com base nas informações disponíveis, considerando a precisão, o custo e os riscos envolvidos. O mais importante é que, independentemente do sexo, o bebê será muito amado e esperado com carinho, e o mais valioso é acompanhar o desenvolvimento e a saúde do bebê durante toda a gestação.











