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Perda gestacional tardia: o impacto emocional e os desafios do luto perinatal

Por Marilia Navarro
14/05/2025
Em Gravidez
(Foto: Freepik)

(Foto: Freepik)

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Casos muito recentes de figuras públicas, como Tati Machado e Micheli Machado, colocaram em evidência um tema doloroso e pouco falado: a perda gestacional em estágio avançado e o luto que a acompanha. Essa experiência, mais comum do que se pensa, é chamada luto perinatal e afeta profundamente milhares de famílias.

O que um óbito fetal?

Na medicina, o falecimento do bebê após a 20ª semana é considerado óbito fetal. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde classificam a “morte fetal tardia” como a partir da 28ª semana ou quando o feto pesa mais de 1 kg. Estimativas apontam 2,6 milhões de mortes fetais tardias por ano no mundo. No Brasil, a média é de 8 a 9 mortes a cada mil nascimentos, com taxas maiores em regiões com mais desigualdades sociais e acesso limitado à saúde.

Por que acontece? Uma rede de possíveis causas

As causas são variadas e complexas. Segundo Dr. Nélio Veiga Junior, Médico ginecologista e obstetra, Mestre e Doutor em Tocoginecologia pela Unicamp, os problemas podem vir da placenta, como insuficiência ou descolamento, ou de condições de saúde da mãe, “Além dos motivos envolvendo a placenta, precisamos pesquisar também as causas maternas, por exemplo, que podem envolver condições como hipertensão, diabetes e doenças autoimunes, por exemplo”, afirma o médico

A Dra Fabiane Berta, médica ginecologista e obstetra especializada em medicina fetal pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de SP, complementa que algumas complicações da gestação também podem ser a causa. “Alterações no cordão umbilical, como nós ou compressões, além de complicações como a pré-eclâmpsia, infecções silenciosas, a exemplo da sífilis e toxoplasmose, e malformações fetais graveas”, explica Fabiane.Mesmo investigando a fundo, cerca de 25% dos casos ficam sem causa identificada.

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Nessa situação uma mãe jamais deve se sentir culpada (Foto: Freepik)

Sinais de alerta importantes

No último trimestre, alguns sinais não podem ser ignorados, alerta a Dra. Fabiane: diminuição dos movimentos do bebê, sangramento, dores abdominais fortes, febre, inchaço repentino, visão turva, dores de cabeça intensas ou pressão alta. “Esses sintomas precisam ser comunicados imediatamente ao obstetra”, ela reforça, destacando a importância da vigilância da gestante.

Manter o pré-natal em dia, algumas complicações podem ocorrer de forma súbita, e em casos de risco (como gestantes acima de 35 anos, com histórico de doenças ou perdas), intensificar o acompanhamento e exames é essencial. O bem-estar emocional da gestante também é crucial. “Altos níveis de estresse, ansiedade não tratada, depressão ou jornadas de trabalho extenuantes podem interferir negativamente na gestação. Já atividades físicas leves, supervisionadas e individualizadas, são recomendadas e benéficas para a mãe e para o bebê”, finaliza a ginecologista.

O diagnóstico e o parto

Se o óbito fetal é confirmado por ultrassom, a maioria das vezes a opção é pelo parto vaginal induzido, explica o Dr. Nélio Veiga Junior. A cesárea é reservada para casos específicos, como gestante instável ou descolamento de placenta. A decisão “deve ser compartilhada com a família e a equipe”.

Segundo Nélio, quando ocorre o óbito fetal, confirmado por um exame de ultrassom, o próximo passo é decidir qual será a via de nascimento. “A indicação para uma cesárea é reservada para indicações específicas, geralmente em casos em que a paciente tem múltiplas cesáreas, se há quadro de instabilidade, um descolamento de placenta ou se o bebê não está bem posicionado para um parto vaginal. De forma geral, sempre se opta por um parto vaginal, por uma indução de um trabalho de parto. Isso ajuda auxilia, inclusive, no processo de óbito para essas famílias”, detalha o obstetra.

Uma dor que precisa de acolhimento

Perder um bebê na gestação ou nos primeiros dias de vida é o luto perinatal, uma dor muitas vezes invisibilizado pela sociedade, intensificando o sofrimento. A psicóloga Daniela Bittar, especialista em luto e saúde mental materna, explica que a conexão mãe-filho na gestação é profunda, e que “A existência dele se consolida nela, mesmo que ele não nasça com vida”.

A dor é profunda e não tem prazo para acabar, “ele caminha junto com o amor por aquele filho”, afirma Daniela. Frases como “vai ter outros filhos” ou “foi melhor assim” machucam. O essencial é o acolhimento, a escuta e, principalmente, o reconhecimento daquele filho na história da família. “A mãe quer falar sobre o filho. É preciso chamá-lo pelo nome”, orienta. Silenciar a dor só a piora.

Sentimentos de culpa são comuns, muitas vezes alimentados por julgamentos externos. O apoio psicológico é fundamental. Felizmente, existem espaços de acolhimento e informação, como o Grupo Colcha e o portal Além da Perda.

Com histórias sendo compartilhadas abertamente, a esperança é que o luto perinatal seja cada vez mais reconhecido como legítimo, garantindo que nenhuma mãe precise sofrer sozinha.

Tags: acolhimentoluto perinatalóbito fetalperda gestacional
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